DA REDAÇÃO
Montagem / única News

A juíza Selma Rosane Santos de Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, interroga neste momento uma das testemunhas arroladas na Operação Sôdoma II, o médico Filinto Muller que resolveu colaborar com a Justiça. O processo conta com 17 réus, entre eles o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), o ex-prefeito de Várzea Grande, Walace Guimarães (PMDB) e o ex-deputado estadual José Geraldo Riva.
Filinto confessou que fez lavagem de dinheiro por meio de transferências e até entregas de cheques. Ele e o primo/sócio Frederico, teriam recebido aproximadamente R$ 90 mil. Inclusive, continuou afirmando que “Chico Lima –ex-procurador do Estado – e apontado como coordenador do esquema fraudulento – citou nas negociações, o envolvimento do ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa e o ex-secretário chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf”.
Questionado sobre a comprovação da entrega das propinas, o médico disse que rasgou todos os comprovantes das transições - o objetivo era arrecadar valores altíssimo para o empresário João Batista Rosa.
O dinheiro sujo era proveniente de incentivos fiscais do Prodeic (antigo Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial do Estado).
Ainda devem ser ouvidos nesta tarde Frederico Muller e o empresário João Batista - cujo primeiro momento originou toda operação.
Depoimento de Frederico
O primo e sócio de Filinto relatou que quem cuidava das operações era o próprio médico e que Chico Lima tinha muita cautela "quase não assinava documentos".
Segundo Frederico, ele não tinha conhecimento de como eram feitas as transações entre Filinto e Chico Lima, somente desconfiava.
Em resposta sobre a compra de um terreno, no valor de R$ 13 milhões, na avenida Beira Rio na Capital, Frederico disse não saber de absolutamente nada a respeito, tampouco que o ex-secretário de Administração César Zílio, teria adquirido a terra com dinheiro de propina.
Questionado pela defesa de Silval, se Filinto dava satisfações com relação às transações, o empresário relata que "todos as perguntas eram respondidas, mas não imagnava tamanha organização criminosa".
O depoimento que estava previsto para hoje, do empresário João Batista Rosa foi remarcado por determinação da juíza e deve acontecer no dia 17 deste mês.
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