Thays Amorim
Única News
Defensor do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o senador e pré-candidato à reeleição Wellington Fagundes (PL) destacou nesta segunda-feira (30), ao Única News, que o imbróglio sobre a troca do modal pelo BRT (em português, ônibus rápido no trânsito) ocorre devido a questões jurídicas – e não meramente técnica.
Recentemente, o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu as obras do BRT, acatando um recurso da Prefeitura de Cuiabá. Por outro lado, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) já autorizou a construção do modal. Na última semana, conforme noticiou o Única News, foi divulgada a informação de que o governador Mauro Mendes (UB) estaria tentando vender os vagões ao estado do Rio de Janeiro.
“Eu acho que o VLT é um meio de transporte extremamente eficiente, eu sempre defendi o VLT. Agora, o governador tomou uma posição que ele entende que não tem como tocar o VLT porque foi judicializado. Essa é a explicação que ele dá, e inclusive ele está apresentando essas razões junto ao Tribunal de Contas da União. O Tribunal de Contas do Estado já deu autorização para ele prosseguir com a licitação, é claro que existem impasse jurídicos a serem resolvidos, não é uma decisão só técnica”, pontuou.
Wellington possui proximidade tanto a Mendes, que defende o BRT, quanto ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Segundo o parlamentar, o impasse não se trata de estar ao lado de um correligionário ou de outro.
“Não é questão de ser próximo nem do Emanuel e nem do Mauro. Eu defendo posições que eu entendo. Agora, eu sei que realmente essa judicialização que foi feita à época pelo Pedro Taques acabou levando a todo esse imbróglio que está. E segundo o Mauro, ele não tem como ficar nesse impasse porque senão, não vai fazer nada”, enfatizou, ao Única.
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