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Da redação
O presidente do Grupo Amaggi, Judiney Carvalho, negou nesta segunda-feira (23) em depoimento, que a empresa deixou de recolher o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) desde a sua fundação, em 2000.
Para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal, da Assembleia Legislativa, o presidente garantiu que “jamais” deixou de recolher o Fethab e que a Amaggi é um grupo “bastante” fiscalizado em todos os níveis.
Para comprovar, Judiney apresentou, aos membros da CPI, comprovantes de valores dos impostos pagos pela empresa desde a criação do Fethab. A CPI investiga a suspeita de sonegação de impostos indevidos em Mato Grosso.
“Na atividade da companhia, a gente recolhe do produtor e repassa para o estado, pagando o imposto. Diante disso, os impostos sempre foram pagos de acordo com a lei, porque somos muito fiscalizados pelos órgãos”, explicou Judiney.
A CPI foi montada depois de uma denúncia de que as empresas do Grupo Amaggi não estariam contribuindo com os devidos recursos para o Fethab. Em seu depoimento, ele esclareceu que a empresa é “genuinamente mato-grossense” e que já investiu, nos últimos anos, cerca de 4,7 bilhões no Estado.
A folha de pagamento gira em torno de R$ 25 milhões anuais somente no Estado. Ele destacou que são 6.500 funcionários trabalhando diretamente para a empresa com sede de operação na Argentina, Paraguai, Noruega, Holanda, Suíça e China. “Essa denúncia é incorreta”.
“Tudo que fazemos é de forma legal, evitando qualquer tipo de punição. Estamos muito tranquilos quanto aos questionamentos e essas notícias não são corretas. A empresa é extremamente correta em seus impostos. Achava que esse assunto não geraria uma convocação de uma CPI, porque trabalhamos muito aberto e transparente”, defendeu o empresário.
Atuando no grupo há 32 anos, Carvalho falou que ocupa a presidência da Amaggi há um ano e meio e explicou os dados os últimos anos.
“Somente neste ano foram pagos até o momento R$ 135 milhões, em 2018 foram R$ 104 milhões, em 2017 o valor foi de R$ 87 milhões pelo Fethab. Em 2016, o pagamento foi de R$ 35 milhões. De 2008 para cá, o grupo pagou o equivalente a mais de meio bilhão de Fethab”, disse ele.
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