05 de Maio de 2025
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POLÍTICA Sexta-feira, 14 de Maio de 2021, 18:05 - A | A

14 de Maio de 2021, 18h:05 - A | A

POLÍTICA / OPERAÇÃO ROTA FINAL

Se sentindo acuado, empresário, que ainda não se entregou, acusa MP de perseguição

Keka Werneck
Única News



Se sentindo acuado, o empresário Eder Augusto Pinheiro, dono da Verde Transportes, em Cuiabá, e alvo da Operação Rota Final, acionou o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), contra a procuradora de Justiça, Ana Cristina Bardusco, e o promotor Ezequiel Borges, ambos do MP de MT.

Na sessão de terça-feira (11), o conselheiro do CNMP, Luciano Nunes, relator da ação, propôs investigação sobre a conduta dos dois servidores públicos, através de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), por suposta perseguição.

O empresário reclama que quando foi preso em 2018, na primeira etapa da operação, que apura fraude em licitação para concessão do serviço rodoviário intermunicipal, ficou muito exposto à mídia e houve vazamento de informações sigilosas do inquérito do caso. Ele também diz que o MP foi parcial e cometeu abuso processual na investigação.

CNMP

 Procuradora Ana Cristina e promotor Ezequiel Borges

Outra conselheira, Sandra Krueger, votou com o relator, mas o julgamento acabou sendo suspenso, após o pedido de vista do corregedor nacional Rinaldo Reis.

Ocorre que o empresário foi outra vez alvo da Rota Final nesta sexta-feira (14), na terceira fase da operação, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), que é a polícia do MP.

Só não foi preso de novo porque não foi encontrado. Tem mandado de prisão em aberto contra ele.

Outro lado

O advogado dele, Ricardo Monteiro, já tinha dito ao Única News, nesta manhã, que seu clienta ia se entregar, porém isso ainda não aconteceu. Alegou, agora à noite, que não tiveram acesso aos documentos e não havia condições para tal.

Disse ainda que há muito tempo Eder mora em Brasília e que nesta manhã a esposa do investigado informou que o empresário foi alvo da operação mas está em viagem.

Sobre a tentativa de questionar a conduta da procurada e do promotor, não quis comentar, por ter sido conduzida por outro advogado.

 

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