Da Redação

O ex-procurador-geral e ex-prefeito interino de Cuiabá, Fernando Biral, afirmou ter participado do esquema que desviou milhões dos cofres públicos, por meio de contratos fraudulentos.
O esquema é investigado na operação Convescote, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). A participação de Biral foi desvendada com a delação premiada do empresário Hallan Gonçalves de Freitas. Ele teria recebido pagamentos por serviços não prestados.
O ex-prefeito afirmou que após deixar a função de procurador –geral em Cuiabá, no ano de 2013, passou a trabalhar como servidor comissionado do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).
A operação Convescote - primeira e segunda fase -, investiga organização criminosa que desviou milhões em contratos irregulares, selados entre a Faespe com o TCE, a Assembleia Legislativa, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e prefeituras municipais, como a de Várzea Grande e Rondonópolis, nos anos de 2015 e 2016. Usando comumente empresas de fachada para prestação de serviços fictícios.
Ainda de acordo com as investigações, a Faespe contratava outras empresas, de fachada, para falsear o cumprimento das atividades que deveriam ser feitas pela fundação. A estimativa é de que as fraudes praticadas pela fundação, vinculada à Unemat, tenham desviado ao menos, R$ 3 milhões dos cofres públicos. Mas o Gaeco prevê que os valores sejam ainda maiores, porém somente serão descobertos ao longo das apurações sobre o caso.
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