Única News
As investigações que revelaram a existência de um suposto esquema de venda de sentenças em gabinetes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e nos Tribunais de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e Mato Grosso do Sul (TJMS) foram parar no Supremo Tribunal Federal (STF).
O caso chegou à Suprema Corte nesta quinta-feira (24) após a deflagração da Operação “Ultima Ratio” pela Polícia Federal. O relator sorteado para o caso foi o ministro Cristiano Zanin e processo está em sigilo de Justiça.
O esquema veio à tona a partir da descoberta de mensagens comprometedoras extraídas do celular do advogado Roberto Zampieri (56), assassinado à tiros em dezembro de 2023, em Cuiabá.
No aparelho, foram encontrados indícios de irregularidades no TJMT, levantadas de trocas de mensagens entre o jurista e o desembargador Sebastião Moraes Filho, envolvendo supostos pagamentos ao magistrado e aos seus familiares em troca de decisões judiciais favoráveis.
Segundo as investigações, o desembargador, afastado em 1º de agosto deste ano por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é suspeito de receber duas barras de ouro de 400 gramas cada e uma sobrinha do magistrado teria recebido R$ 10 mil de um advogado. Além disso, há indícios de que uma empresa pagou outros R$ 200 mil ao filho do desembargador para vencer um processo.
No entanto, a defesa do desembargador afirma que já prestou esclarecimentos nos autos.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!