Por muito tempo, a face foi a grande vedete da maioria das mulheres e homens que desejam manter o frescor da juventude. A dermatologista Karin Krause Boneti ressalta que, com os grandes avanços tecnológicos no tratamento das imperfeições corporais, o corpo tem sido denominado de “A Nova Face”.
Em busca de um corpo mais definido, com menos flacidez, celulite e gordura localizada, muitos aparelhos têm auxilíado a conquistar o tão sonhado Hollywood Body Shape. Karin Krause destaca que um conceito já bastante difundido no tratamento facial migrou para o corpo também e, hoje, uma gama enorme de pessoas busca o que chamamos de “Harmonização Corporal”.
A dermatologista reforça que, para entender como funciona o universo corporal e melhor indicar os tratamentos estéticos, é extremamente importante entender sobre os diversos biotipos corpóreos. “Os tipos físicos femininos são cinco: ampulheta ou violão (o mais desejado pelas mulheres), triângulo ou pêra, triângulo invertido, retângulo e oval (maçã)”, afirma Karin.
Com a definição, é possível fazer combinações de tratamentos com o objetivo de indicar melhor onde devemos intervir para adquirir um contorno corporal mais harmônico. Neste contexto, Karin Krause frisa que a tecnologia com maior impacto na remodelação do contorno corporal, capaz de reduzir cerca de 27% do volume de gordura localizada em uma única sessão e de forma não invasiva, é o Coolsculpting. “Esta tecnologia foi desenvolvida por pesquisadores de Harvard, que observaram que o tecido adiposo é sensível a baixas temperaturas e, quando submetidos ao congelamento controlado, levam à destruíção definitiva das células de gordura (é o que chamamos de apoptose – morte celular programada dos adipósitos) através da criolipólise: crio = congelamento / lipólise = quebra da gordura”, explica.
A dermatologista destaca que muito tem-se evoluído no combate à flacidez corporal e protocolos foram desenvolvidos com resultados consistentes. Karin lembra que é sabido que, após os 30 anos de idade, perdemos cerca de 1% do colágeno corporal ao ano. Para mantermos a cutis firme, é necessário que estimulemos o organismo a produzir e manter nossa reserva de colágeno. Pautados sobre essa necessidade é que surgiram os tratamentos bioestimuladores de colágeno.
Estes bioestimuladores são produtos injetáveis aplicados nas áreas com maior flacidez, como braços, abdômen, face interna da coxa, glúteo e joelhos. Esses produtos geram um processo inflamatório controlado no local aplicado, que acordam os fibroblastos e aumentam a produção do nosso colágeno endógeno, fazendo o que chamamos de banco de colágeno. As substâncias utilizadas para isso são duas: Hidraxiapatita de cálcio (Radiesse) e/ou o Ácido Polilático (Sculptra) e devem ser aplicadas com média de três sessões, com intervalos mensais a cada dois anos.
Combinada aos tratamentos bioestimuladores, surgiu uma nova tecnologia que tem revolucionado o tratamento tanto da flacidez tissular (pele) quanto à flacidez muscular – ultrassom micro e macrofocado (Ultraformer III). “Essa tecnologia emite uma onda acústica capaz de penetrar a pele e atingir o SMAS (sistema músculo aponeurótico), gerando colunas de coagulação na membrana que reveste o músculo e promovendo uma retração, tanto da pele quanto do músculo, com isso a pele literalmente cola”, diz Karin Krause.
Com relação à celulite, a dermatologista ressalta que os aparelhos combinam radiofrêquencia, endermologia e infravermelho de forma simultânea (Velashape). Com isso, conseguem tratar todas as causas da celulite, como retenção de líquido com a drenagem mecânicas dos roletes através da endermologia, melhorar a celulite por flacidez e gordura localizada atráves da combinação da radiofrequência e do infravermelho. Essa tecnologia também tem sido utilizada em combinação com o descolamento mecânico das traves de fibrose das celulites com graus mais elevados – subcisão. Além disso, em alguns casos, faz-se necessário, além do descolamento cirúrgico das áreas de fibrose da celulite, a aplicação de preenchimentos para superficializar as irregularidades deixadas pela má oxigenação tecidual da celulite. “É claro que todas essas tecnologias devem estar sempre aliadas à boa e velha dieta e atividade física, mas com os avanços conquistados com essa gama de recursos, tem ficado cada vez mais palpável a possibilidade obter um corpo harmonizado, digno do Red Carpet Hollywoodiano”, complementa a dermatologista.
Karin Krause Boneti CRM: 5360 / RQE: 2760 é Dermatologista e Diretora Médica da Frèmissant Clínica de Dermatologia
Informações FRÉMISSANT - Clínica de Dermatologia Rua Baurus. Lt 06, Qd 03, Condomínio Alphaville Bairro Jardim Itália. Cuiabá – MT
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