Boni diz que nunca gostou do BBB: "Preferia um texto do Dostoiévski"

"Nunca gostei do BBB desde o começo, mas não é por causa do programa em si, eu não me ocuparia com as besteiras que aquelas pessoas dizem, com o comportamento que têm. Inclusive, estimulados às vezes por álcool", declarou em entrevista ao podcast Achismos, de Maurício Meirelles.

Ele compara o tempo usado para acompanhar o confinamento com o foco na literatura. "Eu preferia um texto do Dostoiévski [1821 - 1881], tavez do Dias Gomes [1922 - 1999], alguém que estivesse me dizendo alguma coisa mais útil", afirmou.

"Vamos criar um reality só de intelectual numa casa", sugere o apresentador. "Pode ser", respondeu o veterano dos bastidores da televisão. Não necessariamente faria um de intelectuais, mas eu faria um outro divertimento", compoletou.

No entanto, ele reconhece o sucesso do BBB, destaque de audiência na TV aberta em todos os anos de exibição. "Tenho que considerar que o programa é um sucesso enorme no mundo inteiro e não sou eu que vou julgar se as pessoas adoram", ponderou.

Ele ainda confessou que confere o andamento do programa para avaliações. "Vou dizer que às vezes eu assisto com uma visão crítica, mas assisto para falar bem, falar mal", disse.

E ainda exaltou o trabalho do herdeiro, que deixou a atração ano passado após 24 edições bem-sucedidas. "E o Boninho sempre fez o melhor Big Brother do mundo. Ele é muito pesquisador, mudou várias vezes coisas que a Endemol, proprietária dos direitos, ele teve que ir lá discutir com eles, porque ia fazer diferente e deram certo. Como esse negócio de duplas agora, que não deu certo", concluiu ao alfinetar a edição atual, conduzida por Rodrigo Dourado na direção geral e apresentada por Tadeu Schmidt.