18 de Março de 2025
facebook twitter instagram youtube

VARIEDADES Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2025, 10:19 - A | A

10 de Fevereiro de 2025, 10h:19 - A | A

VARIEDADES / "AOS 50 ANOS, ME REINVENTEI"

Monique Curi recorda 'História de Amor' e fala de fase atual

Novela clássica de Manoel Carlos completa 30 anos e volta para a grade da TV Globo nesta segunda-feira (10)

Revista Quem
Única News



Monique Curi, 57 anos de idade, está no elenco de História de Amor (Globo, 1995), novela que entra para a faixa Edição Especial da TV Globo na tarde desta segunda-feira (10). "Fiquei muito feliz com a volta da novela. Já passou outras vezes, mas é um de sucesso danado, né? Foi genial trabalhar com aquele elenco. As recordações são as melhores possíveis", diz.

No clássico assinado por Manoel Carlos, a atriz interpreta Mariana, uma mulher que enfrenta dificuldades para engravidar. "É um personagem importante na trama. A Mariana é arrogante, atrevida, interesseira e, ao mesmo tempo, ela é engraçada e carismática."

Trabalhando desde a infância, Monique iniciou a parceria com o autor ainda menina, quando fez a novela Baila Comigo (Globo, 1981). "Tenho alguns personagens bons que o Manoel Carlos me deu de presente, né? E a Mariana é uma delas. Realmente foi um personagem muito marcante para mim, porque ela tinha um quê de vilã, mas uma vilã atrapalhada, né? Ela tinha uma coisa meio divertida no jeito de ser vilã. Foi um dos personagens mais marcantes que eu já fiz", afirma a atriz, que também trabalhou com o escritor em oportunidades posteriores.

"Maneco sempre foi muito importante pra mim: a minha primeira novela com ele. A gente criou uma relação profissional e de amizade… Ele gostava de me colocar nos trabalhos dele. Depois de Baila Comigo, fiz Sol de VerãoFelicidadeHistória de Amor, Laços de Família e Em Família. Eu tenho uma gratidão gigante pelo Maneco, os meus melhores personagens foram dele. Nunca vou esquecer das oportunidades que ele me deu.”

Bastidores de História de Amor

 

Como é um clássico em novelas de Manoel Carlos, cenas de café da manhã e refeições faziam parte das sequências para ambientar conversas familiares. "A gente tinha muita cena de mesa, né? De alimentação, de refeição... Contracenava direto com Eva WilmaCláudio Correa e CastroCarolina FerrazMônica CarvalhoHugo Gross. A gente se divertia muito. Eram cenas engraçadas porque a a Zuleyka (Eva Wilma) era engraçadíssima, era fenomenal. Cláudio Correa e Castro virou um dos meus maiores ídolos. E os meus embates com a Carolina Ferraz eram muito bacanas, então, assim, foi muito, muito, muito legal esse elenco. Eu tenho recordações excelentes. Só memórias boas. O elenco era absolutamente impecável, generoso, do bem, e eu sempre me senti super acolhida."

Maternidade

 

A atriz conta como retratou o drama vivenciado pela personagem Mariana. "Eu não era mãe ainda. E era louca para ser mãe, a vida inteira eu quis ser mãe. Então, não foi difícil me inspirar numa dor que eu não tinha sentido, porque eu imaginei. Imagina esse sonho que eu tenho de ser mãe e não consegui ser. Então o preparo foi uma coisa muito mais de empatia, de me colocar naquele lugar. E eu acho que isso acaba funcionando. Eu acho que deixou ela, a Mariana, muito amarga, invejosa de quem conseguia realizar esse sonho que ela não conseguia.”

Reinvenção após os 50

 

Monique conta que passou por uma recente virada em sua trajetória profissional . "Aos 50 anos, me reinventei… Como sou jornalista e sempre quis ter um programa de entrevistas, criei um canal na internet onde trazia minhas dores e dava voz as mulheres 50+ . A partir daí, passei a inspirar muitas mulheres, comecei a ser chamada para fazer palestras. Hoje, sou palestrante, influenciadora e embaixadora de marcas. Fui convidada pra escrever um livro que é um grande sucesso, A virada de chave: o dia que eu parei de esperar. Eu faço palestras pelo Brasil inteiro e tenho o meu podcast Virada de chave. Eu continuo sendo atriz, isso eu não vou deixar de ser nunca, mas o meu propósito hoje é mostrar as mulheres a força que elas têm pra se reinventar e mudar sua história independentemente da idade", afirma ela, que poderá ser vista em dois filmes -- Meus Quatro Maridos, de Naura Schneider, e Socorro, tô falido, de Fred Mayrink -- ainda em 2025.

FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!

GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3

Comente esta notícia