Por Luiz Felipe Barbiéri, G1
Brasília
(Foto: Leonardo Prado/Secom/PGR)
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, durante audiência pública em Brasília, em setembro de 2018.
A procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, disse nesta terça-feira (22) que a corrupção inibe o crescimento econômico e fere o "tecido social".
Ela participou nesta terça-feira (22) do 3º Fórum Jurídico sobre Combate à Corrupção, promovido pela Procuradoria0Geral da República e pela Escola de Magistratura Federal da 1ª Região, em Brasília.
Em discurso, a procuradora afirmou ainda que a corrupção perpetua a pobreza e gera condições para o surgimento de grupos perigosos voltados para o crime.
“No Brasil e em todo o mundo, corrupção inibe o crescimento econômico, perpetua ciclo de pobreza, desestabiliza governos e ao longo da história abriu espaço de grupos perigosos e organizados para a prática de crimes”, disse.
Ainda de acordo com Dodge, a corrupção é um mal social "a ser enfrentado com prioridade".
“A corrupção é causa de morte social: fere integridade do tecido social, deteriora a confiança nas relações humanas e nas autoridades, mistura o público e o privado e permite a apropriação por poucos da coisa pública. É um mal social a ser enfrentado com prioridade”, disse a procuradora-geral.
Ela participou do primeiro painel do fórum, que discutiu o combate à corrupção no Estado democrático de direito. Também estavam presentes o presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e o vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia.
O fórum acaba na sexta-feira (25). Participam ainda cerca de 150 juízes, procuradores e especialistas nacionais e internacionais no tema.
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