Cuiabá, 25 de Abril de 2024

VOLTA AO MUNDO Quarta-feira, 13 de Novembro de 2019, 13:11 - A | A

13 de Novembro de 2019, 13h:11 - A | A

VOLTA AO MUNDO / APÓS SE AUTOPROCLAMAR

Presidente interina chega à sede do governo da Bolívia; protestos continuam

Enfrentamentos entre seguidores e opositores do ex-presidente Evo Morales continuavam; espera-se uma grande manifestação convocada por um sindicato de professores da capital boliviana.

Por Reuters



A líder interina da Bolívia, Jeanine Áñez, chegou nesta quarta-feira (13) à Casa do Governo, no centro de La Paz, para assumir suas funções depois de se autoproclamar presidente na tentativa de acabar com o vácuo de poder surgido após a renúncia de Evo Morales.

Em meio à crise política desencadeada pela saída de Morales sob pressão das Forças Armadas, os enfrentamentos entre seguidores e opositores do ex-presidente continuavam. Na tarde desta quarta-feira (13) se espera uma grande manifestação convocada por um sindicato de professores da capital boliviana.

Áñez chegou de manhã ao Palácio Quemado, como é conhecido o edifício presidencial boliviano histórico, que Morales havia deixado de usar por considerá-lo um símbolo do velho poder.

A autoridade da presidenta interina é questionada pelos partidários de Morales, porque a Assembleia Legislativa na qual assumiu a Presidência interinamente não reuniu o quórum necessário devido à ausência dos parlamentares leais ao ex-presidente, que na segunda-feira (11) deixou o país para se asilar no México.

Com a ascensão de Áñez, a oposição pretende preencher o vácuo de poder surgido após a renúncia de Morales, de seu vice-presidente e dos titulares de ambas as câmaras do Congresso.

O líder indígena abandonou o cargo no domingo (10) denunciando um golpe de Estado depois que as Forças Armadas lhe "sugeriram" renunciar em meio aos grandes protestos de opositores que o acusavam de cometer fraude nas eleições de 20 de outubro.

 

Divisões na América Latina

 

A situação institucional da Bolívia provocou divisões na América Latina entre uma centro-direita que considera que Morales cometeu fraude e devia deixar o poder e uma centro-esquerda que aponta um golpe de Estado contra ele.

Nesta quarta-feira, o governo do presidente Jair Bolsonaro reconheceu Áñez como presidente da Bolívia por meio de uma mensagem em rede social.

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