Opinião e Notícia
(Foto: Wikimedia)

Para algumas usinas foram preparadas megaoperações.
Com a proximidade do furacão Florence, que começou a atingir os Estados Unidos nesta quinta-feira, 13, uma nova preocupação surge em solo americano: as usinas nucleares. As autoridades estão acelerando os processos para garantir a segurança dos reatores nucleares, que podem ser abalados pela potente tempestade.
Além dos impactos naturais por onde passar, o furacão Florence ainda pode causar problemas a 16 usinas nucleares, que estão espalhadas nos estados da Carolina do Sul, Carolina do Norte e Virginia. Isso porque, há sete anos, no Japão, a usina de Fukushima explodiu depois de um maremoto seguido por terremoto. A explosão deixou milhares de pessoas mortas, feridas e desabrigadas.
Na época, alguns países europeus correram para fechar suas usinas, enquanto os Estados Unidos a mantiveram, e a ampliaram a partir do governo Trump, que deu ordens para que algumas usinas fechadas fossem reabertas.
A Duke Energy, dona de seis usinas nucleares da região, disse que preparou uma megaoperação, com 20 mil funcionários, para atuar durante e depois do furacão. Mesmo assim, acredita que a tempestade pode causar a perda de energia para até 3 milhões de clientes.
“A recomendação é que o reator seja desligado pelos menos duas horas antes dos ventos chegarem à planta e acontece quando a velocidade média do furacão está entre 113 e 121 km/h. […]Nossas usinas foram desenhadas para suportar furacões e contam com as tecnologias mais complexas dos Estados Unidos”, explicou Catherine Butler, porta voz da Duke Energy, à BBC.
Além das usinas nucleares, nove siderúrgicas, nove áreas de armazenamento de lixo tóxico e depósitos de resto da produção de carvão, conforme apontou a BBC, também causam preocupação.
Apesar do furacão ter sido rebaixado da categoria 4 para a 2 na escala Saffir-Simpson, a preocupação das autoridades não diminuiu. Estima-se que aproximadamente 1,7 milhões de pessoas já foram evacuados nos estados da Carolina do Norte, da Carolina do Sul e da Virgínia devido aos riscos.
No início da manhã desta quinta-feira, os ventos já começaram a atingir a costa dos Estados Unidos. O furacão ainda é descrito como “extremamente perigoso” e potencialmente “catastrófico”, com mais de 10 milhões de pessoas sendo mantidas sob vigilância para o caso de haver necessidade de evacuações de emergência.
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