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VOLTA AO MUNDO Quinta-feira, 13 de Setembro de 2018, 14:00 - A | A

13 de Setembro de 2018, 14h:00 - A | A

VOLTA AO MUNDO / FURACÃO FLORENCE

Usinas nucleares no caminho do furacão Florence

Ao todo, 16 usinas nucleares podem ser atingidas pela tempestade que se aproxima dos Estados Unidos. Desastre em Fukushima, em 2011, causa preocupação

Opinião e Notícia



(Foto: Wikimedia)

Para algumas usinas foram preparadas megaoperações.

 

Com a proximidade do furacão Florence, que começou a atingir os Estados Unidos nesta quinta-feira, 13, uma nova preocupação surge em solo americano: as usinas nucleares. As autoridades estão acelerando os processos para garantir a segurança dos reatores nucleares, que podem ser abalados pela potente tempestade.

 

Além dos impactos naturais por onde passar, o furacão Florence ainda pode causar problemas a 16 usinas nucleares, que estão espalhadas nos estados da Carolina do Sul, Carolina do Norte e Virginia. Isso porque, há sete anos, no Japão, a usina de Fukushima explodiu depois de um maremoto seguido por terremoto. A explosão deixou milhares de pessoas mortas, feridas e desabrigadas.

 

Na época, alguns países europeus correram para fechar suas usinas, enquanto os Estados Unidos a mantiveram, e a ampliaram a partir do governo Trump, que deu ordens para que algumas usinas fechadas fossem reabertas.

 

A Duke Energy, dona de seis usinas nucleares da região, disse que preparou uma megaoperação, com 20 mil funcionários, para atuar durante e depois do furacão. Mesmo assim, acredita que a tempestade pode causar a perda de energia para até 3 milhões de clientes.

 

“A recomendação é que o reator seja desligado pelos menos duas horas antes dos ventos chegarem à planta e acontece quando a velocidade média do furacão está entre 113 e 121 km/h. […]Nossas usinas foram desenhadas para suportar furacões e contam com as tecnologias mais complexas dos Estados Unidos”, explicou Catherine Butler, porta voz da Duke Energy, à BBC.

 

Além das usinas nucleares, nove siderúrgicas, nove áreas de armazenamento de lixo tóxico e depósitos de resto da produção de carvão, conforme apontou a BBC, também causam preocupação.

 

Apesar do furacão ter sido rebaixado da categoria 4 para a 2 na escala Saffir-Simpson, a preocupação das autoridades não diminuiu. Estima-se que aproximadamente 1,7 milhões de pessoas já foram evacuados nos estados da Carolina do Norte, da Carolina do Sul e da Virgínia devido aos riscos.

 

No início da manhã desta quinta-feira, os ventos já começaram a atingir a costa dos Estados Unidos. O furacão ainda é descrito como “extremamente perigoso” e potencialmente “catastrófico”, com mais de 10 milhões de pessoas sendo mantidas sob vigilância para o caso de haver necessidade de evacuações de emergência.

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