Do G1, em São Paulo
(Foto: Juan Carlos Ulate/Reuters)
Pessoas olham para ponte destruída pelo furacão Otto, na Costa Rica.
Empresas privadas, Cruz Vermelha, clubes de futebol e até a banda americana Guns N' Roses se uniram nesta sexta-feira à campanha de coleta de alimentos e artigos sanitários para ajudar as milhares de vítimas do furacão Otto na Costa Rica.
"Nossos pensamentos vão para todos aqueles afetados pelo furacão Otto. No sábado, a Cruz Vermelha vai instalar um centro de doação no Estádio Nacional durante nosso show na Costa Rica", publicou a banda de rock em seu perfil oficial no Facebook.
A Cruz Vermelha disse em comunicado de imprensa que a campanha de doação de dinheiro, alimentos e produtos de higiene pessoal acontece nas sedes da instituição em todo o país.
Além disso, a instituição disse que autorizou 17 empresas privadas coletar mantimentos e que doações no exterior está disponível na plataforma "Ammado", que é um site reconhecido por gerenciar doações a organizações humanitárias.
O presidente da Federação Costarriquenha de Futebol, Rodolfo Villalobos, anunciou que os jogadores da seleção nacional recolheram entre eles US$ 22 mil e doaram para Cruz Vermelha.
A iniciativa foi liderada pelo goleiro do Real Madrid, Keylor Navas, e o meio-campo do Sporting-POR, Bryan Ruiz.
Navas também publicou em suas redes sociais um vídeo onde pede que as pessoas ajudem as vítimas afetadas pelo furacão.
Além disso, os clubes de futebol da Primeira Divisão da Costa Rica convocaram seus torcedores para doar alimentos neste fim de semana, durante a segunda rodada do quadrangular final do Torneio de Inverno, com os confrontos entre Alajuelense x Herediano e Santos Guapilés x Saprissa.
A União Costarriquenha de Câmaras e Associações do Setor Empresarial Privado (UCCAEP) informou que seus membros estão cooperando com máquinas para limpar as estradas, ônibus, alimentos enlatados, frutas, vegetais, pão e biscoitos, bebidas e produtos de higiene pessoal.
O furacão Otto atingiu o país na quinta-feira, e até o momento nove mortes foram registradas e um número indeterminado de desaparecidos, que o governo não quis precisar até que se confirmem todas as informações.
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