Cuiabá, 08 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Quinta-feira, 24 de Março de 2022, 10:36 - A | A

24 de Março de 2022, 10h:36 - A | A

JUDICIÁRIO / SEGUE NA CADEIA

Ministro do STJ nega prisão domiciliar a Ana Claudia por morte de Toni Flor

Thays Amorim
Única News



O ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de prisão domiciliar a Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor, acusada de ser a mandante da execução do seu marido, o empresário Toni Flor, que ocorreu em agosto de 2020. Atualmente, a ré está presa na Penitenciária Ana Maria do Couto, em Cuiabá.

No recurso, a defesa pediu a reconsideração do pedido, para que a ré cumprisse o regime domiciliar. Contudo, o ministro afirmou que não existem alterações no caso para a concessão da ordem.

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“Em que pese a relevância dos argumentos apresentados, o pedido formulado na petição de reconsideração já foi examinado anteriormente e não se verifica nenhuma alteração no quadro fático, apta a justificar a reconsideração da decisão. Isso porque apenas foi juntada a ementa do acórdão impugnado, não sendo possível aferir eventual ilegalidade perpetrada pelo Tribunal sem a devida instrução do writ”, argumentou o magistrado.

Em fevereiro deste ano, em oitivas ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Corte onde responde pelo crime, Ana Cláudia confessou o crime, em um depoimento confuso. A ré relatou que era vítima de violência doméstica, e durante um episódio de agressão, onde o marido havia ameaçado ela e a filha mais velha, resolveu encomendar o crime.

A ré afirmou que procurou os executores do crime, logo após uma briga durante a pandemia de Covid-19 em 2020, cerca de 40 dias antes da morte de Toni. Ela contou que no episódio, ele a agrediu, pegando uma faca e a ameaçando de morte, junto com a filha que a tentou proteger.

Mas, ela diz ainda que depois que os “ânimos acalmaram”, não entrou mais em contato com os assassinos. No dia da briga, ela pediu para ficar na casa da amiga, Ediane Aparecida da Cruz Silva, e após contar sobre a discussão, a mulher teria dito que poderia ajudar, apontando alguém para matar Toni.

Conforme Ana Cláudia, a conversa não progrediu, e ela diz não ter passado nenhum detalhe sobre a rotina de Toni Flor a Igor Espinosa, autor dos disparos. A ré ressaltou ainda que não deu o aval para a morte, explicando ainda suas ações após o assassinato, onde pedia por investigação e justiça.

O Ministério Público Estadual (MPE) requereu à ao TJMT para que Ana Claudia, Igor, Wellington Honório Albino, Dieliton da Silva e Ediane Aparecida, todos envolvidos no crime, enfrentem o Tribunal do Júri pela morte de Toni.

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