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CIDADES Domingo, 16 de Agosto de 2020, 14:12 - A | A

16 de Agosto de 2020, 14h:12 - A | A

CIDADES / ALEITAMENTO MATERNO

Agosto Dourado: Mãe conta experiência de amamentar dois filhos com idades diferentes

Vithória Sampaio
Única News



Agosto, um mês lindo para as mamães, pois comemora-se o maior gesto de amor, a amamentação. Com o nome “Agosto Dourado, a amamentação vale ouro”, a campanha simboliza a luta pelo incentivo ao aleitamento materno. Mãe de dois, a empresária e digital influencer de 24 anos, Emanuele Rezende, contou ao Única News a sua experiência em amamentar os dois filhos com idades diferentes, a Alice com 2 anos e o Vicente de 1 ano.

“Quando minha filha completou oito meses, eu engravidei novamente e continuei amamentando até o quarto mês de gravidez. Quando Vicente nasceu, voltei a amamentar Alice e passei a dar para os dois", comentou Emanuele.

Desde 1992, cerca de 120 países celebra a Semana Mundial de Aleitamento Materno, de 1º a 7 de agosto, mas após a Lei nº 13.435, de 12 de abril de 2017, o mês todo passou a celebrar a proteção e o apoio a esse lindo e importante gesto.  

Quando Vicente nasceu, voltei a amamentar Alice e passei a dar para os dois

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cor dourada usada no símbolo da campanha, é em alusão ao leite materno: alimento padrão ouro para a saúde dos bebês. Este ano, o tema é: “Apoie o Aleitamento Materno por um Planeta Saudável”.   

Além da campanha incentivar o aleitamento materno direto dos seios das mães, o objetivo é também pedir a doação de leite de a bancos de leite. Em Mato Grosso, são apenas três bancos de leites, sendo dois em Cuiabá e um em Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá).

Na Capital, os bancos são no Hospital Júlio Muller (HUJM) e Hospital Geral. A doação é simples, porém, deve seguir algumas regras.  

A coordenadora do banco de leite do HUJM, Marli Liane Uecker, comentou que os bebês prematuros são os que mais precisam desse alimento, principalmente aqueles que tem mães com Covid-19. Ela diz que isso tem gerado uma mobilização para tentar buscar aumentar o estoque dos bancos de leite.  

“A mãe deve estar alimentando exclusivamente o bebê dela e ter os exames dos últimos seis meses. Esse leite é pasteurizado no banco, mas mesmo assim o Ministério da Saúde prioriza que a mãe tenha os exames sorológicos”, disse em entrevista a TVCA.

(Foto: reprodução)

EMANUELE REZENDE

 

E a amamentação com o leite materno foi uma das prioridades para Emanuele. Mãe da Alice e Vicente, ela contou a experiência de poder viver esse momento por duas vezes em sua vida.  

Mãe de primeira viagem, ela usou algumas táticas para conseguir amamentar a filha, já que o seu leite começou a secar. Emanuele teve apojadura e em seguida, mastite, devido à alta produção do leite.

Ela que chegou a ficar internada, conta que lutou e não desistiu de amamentar. No hospital, internada, ela contou que continuou estimulando e tirando o leite para a Alice durante uma semana, para impedir que o leite secasse.    

Quando ainda a primeira filha estava com oito meses de vida, veio a “surpresa” de saber que estava grávida pela segunda vez. Ela conta que chegou a amamentar a primeira filha até os quatro meses de gestação. No entanto, após dar à luz ao segundo filho, Vicente, a Alice voltou a mamar no peito. E daí pra frente ela amamenta os dois filhos com idades diferentes.  

Já passando pela segunda experiência, ela diz que o mundo do aleitamento materno foi mais leve, já que tinha passado por isso outra vez.

“Com mais facilidade, amamentava os dois ao mesmo tempo, minhas lembranças mais gostosa da infância deles foi a amamentação, é um elo incrível, eu tive a oportunidade e esse momento foi muito especial, me sentir conectado com meus filhos, eu posso dizer que foi uma das melhores experiências da minha vida, amamentar (amar) o ato de muito amor”, finalizou.

Importância da amamentação

Estudos comprovam que a amamentação, além de ser um laço entre mãe e bebê, é benéfico para a saúde de ambos, como proteger a criança contra a leucemia, tem melhor desempenho nos testes de inteligência, reduz mal oclusões na dentição.  Além da mãe também estar fora do risco de ter câncer de mama, ovário e endométrio.  

O leite materno é o melhor alimento que um bebê pode receber nos seus primeiros anos de vida, segundo a OMS. O Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria indica que o leite materno, deve ser dado desde na sala de parto, em livre demanda até os seis meses de vida, exclusivamente. No entanto, pode-se estender até os dois anos ou mais.  

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