12 de Dezembro de 2024
facebook twitter instagram youtube

CIDADES Sexta-feira, 25 de Maio de 2018, 14:48 - A | A

25 de Maio de 2018, 14h:48 - A | A

CIDADES / PRESÍDIOS DE MT

Visitas são suspensas por três dias com paralisação de servidores

Claryssa Amorim



(Foto: divulgação/Sindspen)

GEREVE SINDSPEN.jpg

 

Servidores do sistema penitenciário de Mato Grosso paralisam durante 72 horas, as atividades, a partir desta sexta-feira (25), para reivindicar diversas pautas ao governo de Mato Grosso, inclusive o reajuste adicional de insalubridade, após decisão em assembleia geral, na semana passada dia 18.

 

De acordo com o Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT), as reivindicações da categoria são além do reajuste do adicional de insalubridade, é a extinção do cargo de assistente penitenciário, auxilio fardamento, isenção de ICMS na aquisição de armamento, quebra de interstício para progressão de nível e aproveitamento de tempo de serviço no executivo e um dos mais importantes a convocação dos aprovados no concurso público.

 

O presidente do Sindspen, João Batista, informou que na próxima semana, o sindicato apresentará uma denúncia no Ministério Público do Estado (MPE) e uma ação judicial para "obrigar" o chefe do executivo convocar todos os aprovados.

 

“Estamos cansados de esperar por um governo que só vive de promessas, estamos juntos com os aprovados nessa luta pela nomeação”, declarou João Batista.

 

Ainda conforme ele, a situação é bastante preocupante, visto que as unidades penais estão com sobrecarga de trabalho colocando em risco a segurança e saúde psicológica dos servidores penitenciários. São mais de 11 mil presos em 55 unidades prisionais de Mato Grosso. 

 

“Isso precisa ser corrigido com extrema urgência, porque o serviço executado nas unidades é à custa de muito sacrifício dos servidores, portanto peço que o governador do estado cumpra com sua obrigação e convoque todos os aprovados, para aumentar o contingente e assim melhorar as condições de trabalho para os servidores penitenciários”, pontuou.

 

Ele explicou ainda que no fim do ano passado o governador, Pedro Taques (PSDB), prometeu à categoria atender as reivindicações apresentadas naquele momento, porém, até hoje não cumpriu. Segundo ainda o presidente, é inadmissível um profissional ganhar insalubridade no valor de R$ 100, pois estes ficam exposto e tem contato direto com doenças transmissíveis. 

 

"Mais uma vez, o goveno negociou o cumprimento de uma pauta e não cumpriu. Pauta esta que é a recomposição do NPC, que é lei do nosso adicional de insalubridade. O governador em pessoa nos prometeu o reajuste do pagamento durante reunião no ano passado, dentro de seu gabinete e não cumpriu. Agora ele quer renegociar uma coisa que ele não cumpriu", 

 

A paralisação tem inicio nesta sexta-feira e segue no sábado e domingo (25 e 26). As pautas de reivindicações foram apresentadas ao governo em reunião na Secretaria de Estado de Segurança (Seges), no dia 6 de abril, porém, não foram correspondidas.

 

Segue a lista dos serviços que serão suspensos pela categoria:

 

  • atendimento aos advogados;
  • atendimento aos Oficiais de Justiça, salvo Alvará e Mandado de Prisão de réu preso;
  • não terá visitas;
  • assistências penais (Educacionais, Laborativas e Religiosas);
  • atendimento a Pauta da Justiça;
  • atendimento a saúde, exceto urgência e emergência, como hemodiálise e outras avaliadas pelo médico ou equipe de saúde ou que tenha atendimento contínuo;
  • recebimento de presos.

FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!

GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3

Comente esta notícia