Cuiabá, 06 de Maio de 2024

EDUCAÇÃO Quinta-feira, 28 de Abril de 2022, 10:15 - A | A

28 de Abril de 2022, 10h:15 - A | A

EDUCAÇÃO / NESTA QUINTA, 28

Técnicos da UFMT paralisam atividades por recomposição salarial de 19,99%

Abraão Ribeiro
Única News



Reivindicando recomposição salarial, os trabalhadores técnicos-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) anunciaram a paralisação de suas atividades nesta quinta-feira (28). O movimento acontece em adesão à paralisação nacional convocada pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Uma panfletagem foi marcada para 7h30, na entrada da Universidade.

A decisão foi divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação da UFMT (Sintuf-MT) após assembleia realizada nesta terça-feira (26). Os trabalhadores cobram junto ao Governo Federal recomposição salarial de 19,99%.

A mobilização é uma resposta ao anúncio do Governo Bolsonaro sobre reajuste no salário de policiais federais, apresentado durante a Comissão Mista de Orçamento (CMO) em janeiro. Outras categorias do funcionalismo não foram contempladas pelo ajuste. A principal reclamação é que o reajuste não pode se restringir a uma categoria, já que a maior parte dos servidores não tem aumento salarial desde 2017.

“As trabalhadoras e trabalhadores do serviço público federal exigem respeito e a imediata abertura de negociação. O índice que estamos cobrando representa apenas a inflação acumulada durante o Governo Bolsonaro. Pedimos que a sociedade em geral nos apoie e entenda: nossos salários estão congelados há 6 anos. Muitos trabalhadores não estão conseguindo comprar os remédios que necessitam, manter suas famílias, os relatos de depressão estão aumentando numa escala assustadora”, destacou a coordenadora geral do Sintuf-MT, Luzia Melo.

Além da pauta nacional, que é a recomposição salarial, os trabalhadores cobram uma política eficaz de segurança na UFMT, o retorno da jornada contínua para os trabalhadores que atuam no atendimento ao público interno e externo, e o reconhecimento institucional dos trabalhadores aposentados. Outra medida solicitada é a instalação da Coordenadoria de Assistência Social nos campus do Interior.

Apesar de também ser uma reivindicação dos professores da instituição, a classe não anunciou adesão à paralisação, estando as aulas mantidas em boa parte dos departamentos.

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