Da Redação
Única News
Dois desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) votaram, em sessão plenária nessa terça-feira (16), para encerrar a investigação contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o mato-grossense Gilmar Mendes.
O caso é sobre a venda de uma faculdade de Direito ligada a Mendes para o Governo do Estado, em Diamantino (a 182 km de Cuiabá).
Ocorre que um terceiro desembargador pediu vista e, sendo assim, a decisão foi adiada. As informações são do site O Antagonista.
A ação corre em sigilo e a sessão, que estava sendo transmitida pela internet, foi interrompida no momento em que o processo entrou na pauta.
Tanto o TJ, quanto o Ministério Público, que fez a acusação, não se manifestaram, após o fim da sessão.
De acordo com O Antagonista, a relatora, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, votou contra a acusação do MP, e o desembargador Mario Kono a acompanhou. Ocorre que o terceiro integrante da 2ª Câmara do Direito Público e Coletivo, desembargador Luiz Carlos da Costa, pediu para olhar um pouco mais o processo, para só então se manifestar.
A faculdade em questão vendida ao Governo é a União de Ensino Superior de Diamantino (Uned). De acordo com o MP, o governo de Silval Barbosa pagou R$ 7,7 milhões por ela. A escola não estaria mais em nome do ministro, na ocasião da transação, e sim da irmã dele.
A investigação é para saber se o ministro teve beneficiamento financeiro irregular com o negócio, pago com dinheiro público.
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