Ari Miranda
Única News
Em decisão assinada pela desembargadora Marilsen Andrade Addario, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) suspendeu uma ação movida contra o empresário do agro, Eraí Maggi Scheffer, que estava sendo processado pelo caminhoneiro Renato Cardoso Lima Scheffer (33), filho de um caso extraconjugal do bilionário com uma ex-funcionária.
A decisão que suspendeu o processo, que corria em sigilo de Justiça, foi assinada no dia 19 do mês passado, porém só veio à tona nesta semana.
RELEMBRE:
- Eraí Maggi é processado por filho que teve com cozinheira da família
- Justiça decreta sigilo em processo movido por filho fora do casamento contra Eraí
Nascido em 1990, Renato Scheffer é morador da cidade de Nova Olímpia (204 Km de Cuiabá) e filho de Eraí com uma ex-cozinheira das fazendas de sua família. Ele decidiu entrar com uma Ação Probatória Autônoma contra o pai, em dezembro do ano passado.
Renato teve a paternidade reconhecida por Eraí em outubro de 2020, após um teste de DNA. Contudo, o caminhoneiro decidiu entrar com a ação por desconfiar que o "Barão da Soja" estaria antecipando em vida sua herança, repartindo os bens apenas entre os filhos que teve com a esposa, Marilene Trento Scheffer.
A ação impetrada por Renato Scheffer cobrava uma perícia contábil, econômica e financeira, para expor a evolução patrimonial de seu pai e de seus irmãos paternos.
No entanto, a desembargadora decidiu pela suspensão do processo após constatar, com base no relato de Maggi e em documentos juramentados em cartório e na Junta Comercial do Mato Grosso, a falta de indícios de irregularidades.
À Justiça, Maggi disse não ter transferido nenhum bem para sua esposa, uma vez que tem um contrato de partilha universal de bens no casamento, destacando ainda que passou apenas 25,56% do patrimônio para os outros três filhos.
Por fim, a magistrada determinou a realização de uma audiência de conciliação entre Maggi e Renato.
Na última audiência conciliatória, em 22 de março deste ano, Eraí não compareceu, alegando à Justiça que não deveria haver a discussão de herança de uma pessoa viva e que, por isso, não participaria da audiência.
Além de Eraí Maggi, figuravam no polo passivo do processo a esposa do empresário, os filhos do casal, Kleverson, Kleidimara e Antonio Scheffer; e a holding EMK2A, que faz a gestão do patrimônio da família.
Atualmente, o grupo Bom Futuro tem capital social avaliado em R$ 1,5 bilhão, enquanto a EMK2A tem capital de R$ 1,2 bilhão.
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