14 de Dezembro de 2024
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JUDICIÁRIO Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024, 08:00 - A | A

14 de Outubro de 2024, 08h:00 - A | A

JUDICIÁRIO / CRIME MILIONÁRIO

Justiça condena empresário e servidor público por tentativa de fraude na Seduc

Fraude consistiu na tentativa de reversão do débito de uma construtora, inscrito na dívida ativa no Estado.

Ari Miranda
Única News



Em decisão publicada nesta quinta-feira (3) o juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal da Capital, condenou o servidor público estadual Francisvaldo Pereira de Assunção a 2 anos de prisão pelo crime de tentativa de peculato.

Na mesma decisão, o empresário Marcelo Parada Machado, também foi condenado a 1 ano e seis meses de prisão.

O servidor e o empresário foram acusados pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) pela tentativa de desvio de R$ 2,1 milhões dos cofres da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) no ano de 2014.

Conforme os autos do MP, a tentativa consistiu em reverter um débito de R$ 113,8 mil inscrito na dívida ativa da Construtora Apiacás, de propriedade de Marcelo, para os R$ 2,1 milhões em questão. Todavia, o plano foi descoberto.

Em sua decisão, Jean Garcia considerou que as provas apresentadas são irrefutáveis e destacou que tanto Francisvaldo quanto Marcelo agiram consciente e premeditadamente, envolvendo até mesmo outros servidores, como membros da Procuradoria Geral do Estado (PGE-MT).

“(...) a conduta do réu mostra-se ainda mais reprovável pelo fato do crime ter sido cometido em detrimento da Secretaria de Educação, setor de extrema importância para o desenvolvimento social, bem como pelo elevado valor do qual pretendia apropriar-se, qual seja R$ 2.150.288,31”, escreveu o magistrado

Atualmente, Francisvaldo está lotado na Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec-MT). Tanto ele quanto Marcelo poderão cumprir as penas em regime inicial semiaberto.

PRESO EM OPERAÇÃO

Francisvaldo foi preso em 2019 pela Polícia Civil, durante a Operação “Fake Delivery”, apontado como o autor do desvio de R$ 1,1 milhão da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT).

De acordo com as investigações, o desvio foi feito na aquisição de materiais para escolas indígenas do estado.

Para a fraude, ele teria assinado 28 notas fiscais, atestando o recebimento de R$ 2 milhões de produtos. Porém apenas R$ 880 mil foram estocados. O restante, R$ 1,1 milhão, não foi localizado.

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