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Da redação
O Ministério Público Estadual de Mato Grosso solicitou diligências completementares em relação ao inquérito que apurou a excução do advogado Roberto Zampieri, que aconteceu no dia 5 de dezembro de 2023, no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.
O inquérito policial foi concluído pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no dia 09 de julho deste ano. Na data, o delegado Nilson Farias apresentou os elementos comprovando o elo entre o fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo e o coronel do Exército, Etevaldo Caçadini Vargas, que juntos planejaram a execução do advogado, segundo ele.
Agora, o Ministério Público solicitou que novas informações acerca do caso sejam esclarecidas, requerindo a abertura de um inquérito complementar pela Polícia Civil.
Entenda
Aníbal foi indiciado como mandante do crime. Além dele, o coronel Caçadini, financiador do crime, Hedilerson Barbosa Fialho, o intermediário, e Antônio Gomes, o executor da morte, já haviam sido indiciados em fevereiro e se tornaram réus perante o judiciário.
Aníbal e Caçadini se aproximaram durante atos pró-Bolsonaro, em um grupo denominado "Frente Ampla Patriota". Quando Aníbal teve medo de perder uma terra em Paranatinga, em ação movida por Zampieri, acionou Caçadini para cometer o crime.
Durante audiência de instrução e julgamento, que ocorreu em 22 de julho, Antônio Gomes da Silva confessou o crime. No entanto, mudou a versão original e alegou que Hedilerson e o coronel Caçadini não tiveram nenhuma participação na ação criminosa.
O crime
O advogado Roberto Zampieri foi morto a tiros no dia 5 de dezembro de 2023, quando deixava seu escritório, localizado no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá. O assassino ficou de tocaia esperando a vítima sair e o atacou no carro, uma Fiat Toro, com pelo menos 10 tiros.
Duas fazendas contíguas, em Paranatinga (a 411km de Cuiabá), juntas avaliadas em R$ 100 milhões, foi o que motivou o assassinato. O produtor rural Aníbal Manoel Laurindo, dono de uma das terras, percebeu que poderia perder sua área quando o irmão dele, Vanderlei Laurindo, perdeu a parte que lhe pertencia em uma ação movida por Zampieri. Ao executar a sentença, o judiciário acionou também Aníbal, acreditando se tratar de uma terra só.
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