Cuiabá, 05 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Segunda-feira, 22 de Abril de 2024, 15:55 - A | A

22 de Abril de 2024, 15h:55 - A | A

JUDICIÁRIO / OPERAÇÃO APITO FINAL

STJ nega pedido de prisão domiciliar a esposa de tesoureiro do CV presa em operação

Mulher alegou que é mãe de uma criança pequena, que necessita de cuidados. Contudo, ministra negou pedido.

Ari Miranda
Única News



Em decisão assinada pela ministra Maria Thereza de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a esteticista Cristiane Patrícia Rosa Prins, esposa de Paulo Winter Farias Paello, o “WT”, apontado como tesoureiro do Comando Vermelho em Mato Grosso, teve um habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Cristiane e o esposo foram presos durante a Operação “Apito Final”, em março deste ano.

No pedido de prisão domiciliar, a defesa de Cristiane alegou que a estetisicta é mãe de uma criança que necessita de cuidados, alegando ainda que a indiciada não faz parte de facção criminosa e que o apartamento e os carros apreendidos durante as investigações eram de uso da família. 

Todavia, ao analisar o pedido, a ministra explicou que o STJ não podia julgar o habeas corpus, visto que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) ainda não havia julgado o pedido. Além disso, a magistrada também explicou que o STJ não concede habeas corpus para pessoas envolvidas com organizações criminosas.

“Em especial quanto à tese de que deve haver a substituição da segregação cautelar pela prisão domiciliar, não há teratologia, pois, a paciente integra, em tese, organização criminosa (fl. 53), situação excepcional passível de afastar a concessão desse benefício, segundo alguns”, diz trecho da decisão.

“Ante o exposto, com fundamento no art. 21-E, IV, c/c o art. 210, ambos do RISTJ, indefiro liminarmente o presente habeas corpus”, decidiu.

Cristiane e 'WT', foram presos na operação Apito Final, em 29 de março de 2024. WT é apontado como tesoureiro do Comando Vermelho no estado e fundou um time de futebol amador, o “Amigos do WT” apenas para lavar o dinheiro da facção criminosa. A equipe de futebol disputava torneios amadores em Cuiabá e em outros estados do Brasil.

Durante a investigação, a Polícia descobriu que Cristiane se interessou em comprar um apartamento de luxo por valor abaixo de mercado e, em conversas com outra pessoa, que também integra a facção, teria dito sobre os depósitos e os cuidados a serem adotados para não levantar a suspeita das autoridades.

 

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