Mayara Campos - estagiária
Da Redação
As eleições da direção do Hospital Militar de Mato Grosso, de 2019, serão julgadas pela 4ª Câmara do Tribunal de Justiça de Mato Grosso nesta quarta-feira (30). O processo eleitoral é investigado em possíveis fraudes, envolvendo a falsificação do boletim de urna, a formação da comissão eleitoral e as análises das impugnações das chapas que foram inscritas.
As fraudes no pleito envolvem o ex-presidente da Associação Beneficente de Saúde dos Militares de Mato Grosso, Ricardo Almeida Gil (já falecido) e o vice-presidente, José Kléber Duarte Santos. Eles teriam agido em benefício da sua chapa, e impugnando ilegalmente a chapa 6, que foi eleita posteriormente, representada pelo coronel Edson Leite da Silva.
Mesmo com a chapa impugnada, Leite disputou as eleições no dia 06 de outubro de 2019, como a legislação eleitoral permite, e ganhou a eleição com diferença de 11 votos. O Ministério Público já teria reconhecido que o coronel não possui nenhuma condenação, e que foi usada como justificativa para a impugnação da chapa.
Por orientação do MP, a juíza da vara civil de Cuiabá, Dra. Sinii Savossa Bosse Saboia Ribeiro, acatou decisão, no dia 18 de fevereiro de 2020, para nomear um interventor e o responsável pela nomeação seria o Comandante-Geral da Polícia Militar, Jonildo José de Assis.
No entanto, Assis, emitiu uma decisão, que passou a responsabilidade de solucionar as fraudes nas eleições para o Coronel da Reserva aposentado, Dival Pinto Martins.
O coronel Dival, avaliou o caso e aprovou a vitória da chapa do coronel Leite, devendo tomar posse do cargo. O documento foi entregue à justiça, porém, só será julgado nesta semana (30), um ano e seis meses após.
No entanto, quando o interventor anunciou que Leite havia ganhado a eleição, o outro grupo discordou e protocolou documentações contra o resultado, entre elas, um boletim de urna falso.
A advogada da chapa eleita, enviou um e-mail para o Tribunal Regional Eleitoral, solicitando um boletim de urna verdadeiro.
Diante da confusão, o MP interviu e abriu um inquérito para investigar a falsificação do boletim.
(Com supervisão de texto do editor-chefe Abraão Ribeiro)
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