05 de Maio de 2025
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JUDICIÁRIO Quinta-feira, 02 de Setembro de 2021, 09:46 - A | A

02 de Setembro de 2021, 09h:46 - A | A

JUDICIÁRIO / OPERAÇÃO ROTA FINAL

TJ manda bloquear R$ 161 milhões da empresa de Éder Pinheiro

Empresários são acusados de fraude em licitação e organização criminosa pelo MPE.

Abraão Ribeiro
Única News



Por unanimidade, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso determinou o bloqueio de R$ 161 milhões dos empresários do transporte intermunicipal, Éder Augusto Pinheiro e Júlio César Sales Lima. Também foi autorizada a indisponibilidade de bens do procurador aposentado do Estado, Francisco Gomes de Andrade Filho, conhecido como Chico Lima.

A decisão foi dada pela Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo e publicada no Diário da Justiça de quarta-feira (1º).
Inicialmente, o juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Popular, Bruno D’ Oliveira Marques, negou o pedido de bloqueio das contas. Por isso, o Ministério Público Estadual (MPE) recorreu com agravo de instrumento requerendo a reforma da decisão, o que foi prontamente acolhido.

Foi autorizado o bloqueio de R$ 75 milhões da empresa Verde Transportes LTDA e outros R$ 18 milhões da Expresso Rubi LTDA. Também sofreram bloqueio as empresas Viação Eldorado (R$ 28,738 milhões), Viação Sol Nascente ( R$ 1 milhão), Viação Sol Nascente Ltda (R$ 1,397 milhão); Viação Eldorado Ltda (R$ 28,738 milhões); Transportes Andorinha S/A (R$ 8,862 milhões); Expresso Rubi Ltda (R$ 18,308 milhões); Viação São Luiz Ltda (R$ 597 mil); Viação Xavante Ltda (R$ 13.986 milhões; Rápido Chapadense Viação Ltda (R$2,.435 milhões); Orion Turismo Ltda (R$ 4,735 milhões) e Transportes Jaó Ltda (R$ 7.087.250,87), limitada as suas instalações, imóveis, veículos e outros (não incidindo sobre o capital de giro).

As empresas são suspeitas de envolvimento em um esquema de fraude em licitação do transporte público intermunicipal na gestão do ex-governador Silval Barbosa que culminou em maio deste ano na Operação Rota Final pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

Pelas investigações, o esquema contaria com a participação direta de dois parlamentares da Assembleia Legislativa da época: Dilmar Dal Bosco (DEM) e Pedro Satélite (PSD). Ambos já declararam publicamente qualquer participação em ilegalidades.

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