Cuiabá, 25 de Abril de 2024

POLÍCIA Quinta-feira, 10 de Setembro de 2020, 17:18 - A | A

10 de Setembro de 2020, 17h:18 - A | A

POLÍCIA / PROCESSO FOI ARQUIVADO

Conselho Nacional do MP nega pedido do afastamento de promotor do caso Isabele

Elloise Guedes
Única News



O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) negou o pedido da defesa do empresário Marcelo Cestari, pai da adolescente B.O.C., envolvida na morte de Isabele Guimarães, de 14 anos, para afastar o promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes das investigações da morte da adolescente. A decisão é desta quinta-feira (10).

O pedido foi rejeitado pela relatora, Sandra Krieger Gonçalves. A relatora não detectou infrações nas condutas narradas pela defesa dos Cestari e determinou o arquivamento do processo.

O advogado da família Cestari, entrou com um pedido de afastamento do promotor, no final de agosto. De acordo com o advogado Artur Osti, o motivo é que o promotor teria revelado informações sigilosas em entrevista para a Revista Época.

"O Promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes, transgressor recalcitrante de seus deveres funcionais, é de rigor a imediata tomada de providências por parte deste CNMP, não só para apurar a possível prática de transgressão disciplinar, como também de imediato afastá-lo das investigações, ainda em andamento, das quais antecipou seus juízos de valor sobre informações que deveriam estar resguardadas pelo sigilo", cita trecho do pedido de afastamento.

A defesa do Cestari ainda não se pronunciou sobre o assunto.

Entenda o caso

Bel, como era chamada pelos amigos, foi encontrada morta no dia 12 de julho, no banheiro da casa da família Cestari, com um tiro na cabeça. A autora do disparo é a amiga B.O.C., de 14 anos. Ela alega que o tiro foi involuntário.

O tiro entrou na região da narina e saiu pela nuca. A arma usada foi uma pistola PT .380, que pertence ao sogro da acusada. Em depoimento, o namorado dela afirma que ele não deixou a arma carregada.

No dia do acidente, Marcelo chegou a ser preso por posse ilegal. Ele pagou uma fiança de mil reais e foi liberado no mesmo dia.

A mãe de Isabele, Patrícia Ramos, disse em depoimento que não acredita que o tiro foi acidental e luta por justiça.

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