Aline Almeida
Única News
(Foto: Reprodução)
Popó Pinheiro, Alexandre Aprá e Enock Cavalcanti
A Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), deflagrou, na manhã desta terça-feira (06.02), a Operação Fake News 3, para cumprimento de ordens judiciais referentes a investigações que apuraram crimes de calúnia majorada, perseguição majorada e associação criminosa. O grupo seria responsável por espalhar "fake news" de políticos em aplicativos de mensagens. Foram cumpridos mandados contra o jornalista e advogado Enock Cavalcanti, o jornalista Alexandre Apra e Marco Polo Pinheiro, o Popó, irmão do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB).
As ordens judiciais foram cumpridas nos imóveis dos acusados. Foram levados celulares e computadores dos três. Até o momento não há confirmação de prisão.
Segundo a Polícia Civil, desde o ano de 2021, diversos procedimentos policiais foram instaurados pela DRCI, com envolvimento dos mesmos investigados, notadamente esforçados em desabonar a imagem de agentes públicos e políticos.
As investigações apuraram condutas reiteradas dos investigados consistente em veiculação de informações falsas, em sites, bem como grupos de aplicativos de mensagens para atingir a honra e imagem de autoridades públicas, em verdadeira indústria de desinformação.
Um dos alvos investigados já ostenta condenação pela 10ª Vara Criminal da Capital por crime contra a honra, figurando como vítima um senador da República. Durante as primeiras investigações, ainda em 2021, dois dos investigados foram indiciados por crimes de calúnia e difamação majoradas e associação criminosa.
Nesta terceira fase da operação, as investigações iniciaram em setembro de 2023, ensejando diligências investigativas e análises técnicas, com representação por três mandados de busca e apreensão, que foram deferidos pelas Justiça e cumpridos, nesta terça-feira, junto a outras ordens judiciais no contexto da investigação em andamento.
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