20 de Junho de 2025
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POLÍCIA Sexta-feira, 02 de Outubro de 2020, 17:41 - A | A

02 de Outubro de 2020, 17h:41 - A | A

POLÍCIA / BLOQUEADOS EM OPERAÇÃO

João Arcanjo tem imóveis, Hilux e R$ 200 mil liberados pela Justiça

Elloise Guedes
Única News



Dois imóveis, uma caminhonete Hilux SW4 e cerca de R$ 200 mil em espécie do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, foram após determinação da juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá. A devolução dos bens foi dividida em dois meses, sendo a primeira determinação em agosto e a mais recente no dia 15 de setembro.

João Arcanjo teve os bens bloqueados durante a Operação Mantus, deflagrada em maio de 2019. Na ocasião, 63 mandados foram cumpridos contra duas organizações criminosas com atuação em esquemas de jogo do bicho no estado.

De acordo com a decisão do dia 15 de setembro, a juíza determinou a suspensão do sequestro de um imóvel localizado no bairro Baú, em Cuiabá, e de uma propriedade no Centro de Tangará da Serra (a 239 da Capital). No mesmo dia, a magistrada liberou um carro Hilux SW4 que pertence ao ex-bicheiro.

No dia 20 de agosto, a juíza havia liberado a primeira parte dos bens que foram apreendidos, tais como os aparelhos celulares, diversos documentos, cerca de R$ 200 mil e um imóvel.

O ex-bicheiro era apontado na época como líder de uma das organizações criminosas. Ele teve notebooks, aparelhos celulares, relógio, imóveis e pouco mais de R$ 200 mil apreendidos.

Conforme a magistrada, todos os bens do ex-bicheiros foram liberados sob argumentação de que as apreensões não interessam mais às investigações.

"Em razão do trancamento da ação penal em relação ao requerente e por estarem devidamente comprovados a quem pertence, motivo pelo qual não há mais fundamento em mantê-los sequestrados/bloqueados" diz trecho da decisão.

Operação Mantus

Foram presos na operação, realizada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO): Mariano Oliveira da Silva, João Arcanjo Ribeiro, Agnaldo Gomes de Azevedo, Giovanni Zem Rodrigues, Noroel Breu da Costa Filho, Adelmar Ferreira Lopes, Sebastião Francisco da Silva, Marcelo Gomes Honorato, Paulo Cesar Martins, Breno Cesar Martins, Bruno Cesar Aristides Martins, Augusto Matias Cruz, José Carlos de Freitas Valcenir Nunes Inerio.

Eles são acusados de atuar no jogo do bicho em Mato Grosso e em outros estados. Para manter os pontos de apostas, adotavam medidas violentas contra os concorrentes que ameaçavam seu território.

Na Operação Mantus, também foi preso o empresário Frederico Muller Coutinho, dono da Ello FMC, que atuava no mesmo ramo de jogos de azar e lavagem de dinheiro, conforme denúncia. Os funcionários da Ello também foram detidos.

O grupo denominado Colibri era liderado por Arcanjo e o seu genro, Giovanni Zen Rodrigues, também preso na operação. A organização era formada por 11 membros. Todos os envolvidos eram de extrema confiança dos líderes.

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