30 de Junho de 2025
facebook twitter instagram youtube

POLÍCIA Terça-feira, 24 de Novembro de 2020, 17:17 - A | A

24 de Novembro de 2020, 17h:17 - A | A

POLÍCIA / ABUSO SEXUAL

Sargento da PM denuncia subtenente por estupro; o abuso aconteceu na UPA do Verdão

Única News
Da Redação



Uma sargento da Polícia Militar identificada pelas iniciais E.M.B. denunciou ter sido estuprada por um subtenente dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Verdão, em Cuiabá. A PM usou suas redes sociais para realizar a denúncia. O relato foi feito na segunda-feira (23), mas segundo ela, o crime ocorreu no dia 5 de junho.

Segundo a militar, ela e o superior faziam plantão da noite na unidade de saúde. Em determinado momento, E.M.B teria pedido para o chefe comprar água para ela. O militar teria dito que iria levá-la para comprar, foi quando o subtenente teria pego a chave da viatura e seguido até o 10º Batalhão. Ela diz que lá tomou água e quando voltou, ele teria a forçado a tocar no pênis dele.

"Eu bebi água, enchi a garrafinha e, quando eu voltei para viatura, ele pegou minha mão e colocou em cima do p... dele. Estava com o p... ereto e eu não o estimulei, nem nada. Eu falei com ele: sub, estamos de serviço, não temos como fazer esse tipo de coisa, me respeita por favor, não há possibilidade de acontecer qualquer coisa”, relatou a vítima.

Ao retornar na UPA, a militar afirmou que no local o subtenente teria dito que eles precisavam fazer uma ronda interna. A militar relatou que isso já tinha sido feito, mas que o superior teria insistido. Durante essa ronda, o militar a teria empurrado para uma sala escura e a estuprado, conforme o relato dela.

“Me agarrou, arrancou minha máscara, me beijou a força, um beijo bem prolongado, conseguiu tirar minhas calças, praticar conjunção carnal, pênis-vagina, e abaixou minha cabeça para forçar sexo oral", disse.

Para se desvencilhar da situação, a militar teve que falar para o subtenente que eles precisavam terminar o ato em outro lugar.

“Não tenho condições, se o senhor quer fazer alguma coisa, vamos fazer fora daqui. Acho que ele se sentiu com esperanças e parou o ato”, contou a vítima.

E.M.B. contou que só conseguiu denunciar depois de ter entrado em pânico após terem dito que ela iria trabalhar sozinha no Comando Regional 1 e pensou que seria violentada novamente pelo superior.

Por meio de nota, a Corregedoria informou que o caso já está sendo investigado.

"A Corregedoria Geral da Polícia Militar informa que um Inquérito Policial Militar (IPM) foi instaurando a esse respeito já foi concluído, está sob análise para posterior remessa à Vara Militar", informou a assessoria.

  ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI  

RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3