Com Assessoria
Única News
A Polícia Militar registrou boletim de ocorrência e pediu que a Câmara de Vereadores de Poconé investigue a conduta do secretário de Desenvolvimento Urbano e Econômico do município, Amaral Júnior - que é sobrinho do prefeito da cidade, Tatá Amaral - por supostamente insultar, caluniar e difamar o sargento Antonio Rodrigues e o soldado Ferreira no último dia 19 de julho.
De acordo com o documento, ao qual a reportagem teve acesso, os ataques do secretário teriam ocorridos por causa de ocorrências envolvendo aglomeração em estabelecimentos abertos.
Segundo o sargento, Amaral entrou em contato com a base do 6ª Companhia Independente de Polícia Militar afirmando que tinha recebido várias denúncias e que somente a equipe da prefeitura estava fazendo o trabalho de fiscalização, ou seja, sem apoio da PM, em estabelecimentos abertos. O que os policiais militares afirmam ser mentira.
Amaral, segundo o boletim de ocorrência, estava nervoso porque as pessoas ligavam para seu celular para fazer as denuncias de aglomerações.
“O mesmo foi arrogante e estupido, pois, estava nervoso pelas pessoas terem entrando em contato com ele”, diz trecho.
O PM Antonio Rodrigues denuncia ainda que o secretário ameaçou falar com os comandantes como forma de prejudicar e intimidar os militares.
“Tenho que falar com seus comandantes mesmo porque vocês não fazem nada”, descreve a ocorrência.
“Sempre em tom alto tentando intimidar esse policial por ele ser secretário”.
O secretário disse ainda, segundo a denúncia, que iria tomar providências severas contra os policiais.
A 6ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) enviou um ofício ao presidente da Câmara de Vereadores, Edson de Arruda Souza, que foi lido durante a sessão desta terça-feira (04), pedindo que os parlamentares apurem a conduta do secretário de Desenvolvimento Urbano e Econômico de Poconé.
No ofício, o Comando Municipal da PM explica aos vereadores que Amaral Júnior publicou em suas redes sociais que faria representação contra Polícia Militar junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por crime cometido por funcionário público.
No texto enviado à Câmara, a PM afirma que tem feito fiscalização de forma individual diariamente com base no Decreto Estadual referente ao enfrentamento à covid-19 em conjunto com os demais órgãos sem relatos de alterações significativas para apoiar a fiscalização em Poconé e nos distritos de Cangas, Nossa senhora de Chumbo e zona rural.
Por esse motivo, o CIPM pede a abertura de processo administrativo contra o secretário, que é sobrinho do prefeito.
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