Por Suelen Alencar / Única News

As notas ficais emitidas pela empresa Caramuru alimentos S/A, apresentadas pelo candidato Wilson Santos (PSDB), na coletiva de imprensa nesta quinta-feira (27), segundo ele, são “provas contundentes” do desenrolar do esquema de desvio de dinheiro dos cofres públicos.
Cerca de onze notas fiscais que somam o total de R$ 1,79 milhão, emitidas pela empresa no ano de 2014, demostram os pagamentos. O tucano afirma ter recebido de anônimo os documentos.
“Recebemos de maneira anônima na Assembleia Legislativa um conjunto de notas fiscais. A Caramuru, de fato, fez pagamentos parcelados aos familiares do meu concorrente, Emanuel Pinheiro. Tudo está ficando muito claro, pois as peças estão se encaixando”. Afirmou.
Participação de ex-secretário
O coordenador jurídico, José Antônio Rosa explicou a participação do ex-secretário Alan Zanata no esquema de recebimento de incentivos fiscais. Segundo Rosa, o secretario Alan Zanata foi indicado pelo Emanuel Pinheiro e teria usado dessa influência para dar “vantagens” a familiares do parlamentar.
“Foi ele [Zanata] que assinou essa autorização dando a concessão do benefício, que está publicado no diário Oficial [..] Ninguém é “bobo cheira cheira” sabe que não é possível pessoas simples do povo, fazer a provação, ou dar consultoria para aprovar uma negócio que é “coisa nostra”, que é esquema montado para fraudar o estado. Só acontece se o gestor quiser, se quem mandar quiser e quem manda é para atender o interesse do beneficiário. No caso aqui está claro que o beneficiário é Emanuel Pinheiro”, afirmou.
Outro apontamento é a participação de empresas privadas no esquema, o escritório Figueiredo e figueiredo advogados associados fsegundo a planilha receberam dois valores diferentes.
“Tem um escritório chamado ‘Figueiredo & figueiredo’ que recebeu, da caramuru, de honorários um valor de R$ 1.773,00 aqui na capital do estado. Sendo que não tem nenhuma ação há patrocina nesse escritório. O que tem é ligação desse escritório com gente do PMDB, por exemplo Carlos Bezerra e por isso deve ser investigado a fundo”.
Segundo o assessor jurídico o inquérito está a cargo Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO), mas que originalmente o inquérito começou na Defaz na parte de processo de pessoas comuns e que posteriormente a promotora enviou ao NACO.
Veja lista e valores recebidos pelas empresas:
(Foto: Assessoria)

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