07 de Julho de 2025
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POLÍTICA Segunda-feira, 07 de Julho de 2025, 17:35 - A | A

07 de Julho de 2025, 17h:35 - A | A

POLÍTICA / ESTACIONAMENTO ROTATIVO

Emanuel não explica porque escolheu a CS Mobi, mas diz que se orgulha de ser o “pai da obra”

Única News
Da Redação



O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, prestou depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o contrato da gestão dele com a empresa CS Mobi, responsável pelo estacionamento rotativo no centro da capital.

Emanuel evitou apresentar dados financeiros e as vantagens que o fizeram escolher a CS Mobi para administrar o estacionamento, mas disse que sente orgulho de ter feito a Parceria Público-Privada, porque nela também está prevista a construção do Mercado Municipal Miguel Sutil, que ainda não saiu do papel, mas deve ser instalado no Centro Histórico.

O contrato com a CS Mobi prevê a implantação, gestão e cobrança de vagas de estacionamento rotativo em vias públicas da capital, além da construção do novo Mercado Municipal Miguel Sutil e obras de revitalização na região central, incluindo calçadas e outros espaços públicos.

“Dante de Oliveira não fez, Frederico Campos não fez, Dante voltou e não fez, Meirelles não fez, Roberto França ficou 8 anos e não fez, Wilson ficou 6 anos e não fez, Chico Galindo ficou 2 anos e pouco, não fez, mauro Mendes não fez. O único que fez foi Emanuel Pinheiro, não porque sou melhor, mas porque tive a credibilidade de gestão de buscar os recursos. Eles não fizeram porque não tinha recurso pra fazer e não tinha uma legislação boa de PPP como hoje tem. Estamos estamos transformando o Centro Histórico de Cuiabá, devolvendo ele pra população”, defendeu o ex-prefeito.

Emanuel depôs na condição de testemunha e pediu que o atual prefeito, Abilio Brunini, não cancele o contrato.

“Se houver a decisão de acabar com tudo, vai ter que pagar por isso. Vai pra justiça. Prejuízo imensurável para Cuiabá, porque vai se transformar em mais um VLT”, disse, em referência ao modal de transporte público símbolo de corrupção e que nunca saiu do papel em Cuiabá e Várzea Grande.

O ex-prefeito foi fortemente rebatido pelos vereadores na sessão. Entre eles, Dilemário Alencar, que sempre foi oposição na Câmara durante a gestão de Emanuel.

“O que está deixando é uma dívida enorme para o município de Cuiabá e o poder judiciário, o Ministério Público, têm que rever. Então não vem com essa ladainha, não. O senhor deixou um pepino e entregou um ‘negócio da China’ para essa empresa”, disse.

Pelo contrato assinado, a Prefeitura de Cuiabá é obrigada a repassar, por mês, o valor de R$ 650 mil, independente daquilo que a empresa arrecadar através do estacionamento em si. Neste momento, os pagamentos estão suspensos pelo prefeito Abilio Brunini (PL), que considerou o contrato "abusivo".

A CPI foi instaurada para investigar possíveis irregularidades na contratação e execução das obrigações da concessionária.

Veja como foi a sessão

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