23 de Abril de 2025
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POLÍTICA Terça-feira, 16 de Agosto de 2016, 14:27 - A | A

16 de Agosto de 2016, 14h:27 - A | A

POLÍTICA / OPERAÇÃO SODOMA

Arquiteto diz que foi usado como "laranja"

Da redação - Suelen Alencar



Nesta terça-feira (16) continua a sequencia de audiência de instrução e julgamento no processo da 2ª e 3ª da Operação Sodoma. As oitivas começaram no último dia 10 de agosto. Na tarde de hoje serão arroladas cinco testemunhas José da Costa Marques, os empresários André Souza Maggi, Samuel Maggi Locks, Paulo Nicodemos Gasparotto e Fernando Augusto Canavarros Infantino.

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José da Costa Marques é o primeiro a depor e disse a Juìza Selma Arruda que o ex-secretário de Administração, César Zílio, o pediu para destruir contratos.

 

O arquiteto foi a principal testemunha para a descoberta do esquema de que o ex-secretario teria comprado um terreno no valor de 13 milhôes, compra feita com dinheiro de propina. 

 

José da Costa Marques alega que percebeu que estava sendo usado como "laranja" e chegou a avisar o ex-secretário de que iria na polícia. Costa alega que foi então que Zilio o pediu para destruir os contratos "eu não destruí, não achei certo isso. Eu disse para ele que destruiria, mas não destruí", declara.

 

O dinheiro arrecadado segundo informações da investigação era recebido devido a exigências de empreários, tudo em troca de contratos  das empresa com o estado. 

 

José ainda declarou que achou uma transação normal de compra e venda, mas que ao saber pela imprensa que um dos cheques utilizado na transação era de origem de propina avisou que procuraria a polícia. 

 

Entenda o uso de cheques 

 

Os cheques foram utilizados para pagar o terreno, só foi descoberto após a quebra de sigilo bancários dos investigados. O cheques são de terceiros tanto de pessoas fiíscas como jurídicas de empreas que tinha contrato com o governo do estado. 

No histórico da investigação constam 35 cheques da empresa Consignum, do empresário Willians Mischur. O empresário irá depoir amanhã a parttir da 13:30 da tarde. 

 

Os valores 

 

Os valores chegam a R$ 1.207.614,83, e foram emitidos durante a vigência do contrato firmado com o Estado. A Editora de Liz Ltda, de Antônio Roni de Liz participar com 3 cheques que totalizam R$ 337 mil. 

 

A empresa EGP da Silva ME (Intergraf Gráfica e Editora), de Evandro Gustavo Pontes da Silva, emitiu 3 cheques (no valor de R$ 288 mil) e a Webtech Softwares e Serviços, de Julio Minoru Tsuji, emitiu 2 cheques no valor de R$ 89 mil. 

 

 

Mais informações em instantes 

 

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