23 de Março de 2025
facebook twitter instagram youtube

POLÍTICA Quinta-feira, 04 de Março de 2021, 16:35 - A | A

04 de Março de 2021, 16h:35 - A | A

POLÍTICA / R$ 250 POR MAIS 4 MESES

Bancada de MT vota pela continuidade do socorro emergencial

Keka Werneck
Única News



Bancada de Mato Grosso no Senado votou “sim”, nesta tarde (4), pela continuidade do socorro emergencial na pandemia, acompanhando o relator senador Márcio Bittar (MDB-AC), que trouxe mudanças à proposta original do Executivo.

O presidente Jair Bolsonaro já disse publicamente que o valor agora será de R$ 250 por 4 meses e deve enviar ao Congresso Medida Provisória definindo isso, em caráter emergencial. O valor anterior era R$ 600.

Senador Jayme Campos (DEM) disse ao Única News que o socorro é fundamental. “Gostaria que o valor fosse maior, mas melhor assim do que prometer e não cumprir. Ideal seria pelo menos R$ 500, mas, se mais para frente for possível, o próprio Governo pode vir com outra Medida Provisória, fazendo um aditivo”.

Ele também ressaltou que esse benefício deve ser retirado apenas por famílias na linha da pobreza, desempregados e pessoas que estejam mesmo precisando. “Quem usar de má fé, tem que ser preso”, sentenciou.

Para Carlos Fávaro (PSD), neste momento de calamidade é preciso mexer no orçamento para priorizar e salvar vidas. “As pessoas estão passando necessidades extremas, sem emprego, sem renda e sem perspectiva”.

Já Wellington Fagundes (PL) chegou a propor uma emenda à PEC Emergencial, mas não foi aprovada. Sugeriu que o valor total do socorro, de R$ 44 bilhões, fosse depositado no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Se restasse algo, ficaria para a Educação.

A PEC 186, de Bolsonaro, mais conhecida como PEC Emergencial, foi aprovada ontem (3) em primeira votação e hoje (4) em segunda. O texto agora segue para análise da Câmara dos Deputados, mas não deve gerar polêmicas. Em seguida, vai para sanção do presidente.

Também cria mecanismos de ajuste fiscal e trava governos de realizar concurso público e dar reajuste aos servidores. Governadores podem até fazer isso, mas quem fizer, perderá acesso a linhas de crédito.

A proposta original previa autorização para corte salarial temporário e retirava obrigatoriedade de manter valores mínimos para saúde e educação, mas isso não passou. Na versão aprovada, estados continuam obrigados a destinar 12% de seus recursos para a saúde e 25% para a educação.

FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!

GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3

Comente esta notícia