16 de Junho de 2025
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POLÍTICA Terça-feira, 13 de Novembro de 2018, 17:02 - A | A

13 de Novembro de 2018, 17h:02 - A | A

POLÍTICA / NO VALOR DE R$ 1,8 MI

Brasa volta a afirmar que Selma contratou agência em período vedado

Da Redação



Foto: (Reprodução/Web)

SELMA E BRASA

 

O publicitário Júnior Brasa reiterou nesta terça-feira (13), em depoimento no Tribunal Regional Eleitoral que a sua empresa, a Genius Publicidade, foi contratada para prestar serviços de marketing para a senadora eleita, Selma Arruda (PSL), durante a sua campanha eleitoral.

 

Brasa é testemunha na ação de investigação judicial eleitoral que investiga um suposto esquema de caixa 2 e abuso de poder econômico, durante pré-campanha de Selma que consiste na contratação da agência de Brasa pelo valor de R$ 1,8 milhão, em abril deste ano, período vedado.

 

A ação que tem o desembargador Pedro Sakamoto como relator, segue em segredo de Justiça. No início do depoimento, a defesa de Selma pediu que o publicitário fosse impedido de testemunhar, pois ele move uma ação de cobrança contra a senadora eleita no valor de R$ 1,1 milhão.

 

No entanto, o Ministério Público Eleitoral e os advogados de Sebastião Carlos (Rede), derrotado na disputa pelo Senado e autor da ação e de Carlos Fávaro (PSD), que é parte da ação, argumentaram contra o pedido. Contudo, o desembargador manteve Brasa como testemunha.

 

O magistrado ainda chegou a vetar duas perguntas da defesa de Selma para Brasa. No depoimento, o publicitário detalhou como ocorreu as negociações da contratação e como foi elaborada o seu plano de mídia para a campanha.

 

A defesa de Selma negou as acusações e disse que o contrato de R$ 1,8 milhão ocorreu para a promoção da sua imagem pessoal durante as palestras que realizou antes das eleições.

 

Brasa também ratificou a sua versão de que a senadora pagou parte do serviço, no valor de R$ 700 mil, com quatro cheques pessoais, além de ter realizado transferência bancária.

 

Os pagamentos, contudo, teriam sido feitos em período vedado pela Justiça Eleitoral e os gastos com a empresa de publicidade não foram contabilizados na prestação de contas de Selma. Além disso, teria ficado pendente o pagamento de R$ 1,1 milhão.

 

Também foram ouvidos como testemunhas, o jornalista Kleber Lima - marqueteiro da campanha de Selma - e o deputado federal eleito, Nelson Barbudo (PSL). A senadora acompanhou os depoimentos.

 

A ação envolve Selma e o seu 1º suplente, Gilberto Possamai. Ambos tiveram o sigilo bancário e fiscal quebrados pela Justiça Eleitoral. (Com informações do TJ-MT e o GD)

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