Cuiabá, 09 de Setembro de 2024

POLÍTICA Domingo, 20 de Fevereiro de 2022, 14:43 - A | A

20 de Fevereiro de 2022, 14h:43 - A | A

POLÍTICA / “EU SOU DO DIÁLOGO"

“Claro que se eu fosse governador, eu seria diferente”, diz Wellington sobre gestão de Mendes

Mayara Campos
Única News



O senador Wellington Fagundes (PL) é um dos nomes cotados para disputar as eleições para governador em Mato Grosso, possivelmente, contra o atual gestor estadual, Mauro Mendes (União Brasil). Apesar de não confirmar sua candidatura ao Única News, o liberalista “cutucou" Mendes sobre alguns pontos de sua gestão, como o VLT, que continua parado.

“Eu fui candidato a governador, acredito que cada um tem o seu biotipo, a sua forma de fazer política. Claro que se eu fosse governador, eu seria diferente. Eu por exemplo não sou a favor do Estado mínimo, sou a favor do Estado necessário. Acho que o servidor público tem um papel fundamental e tem que ser respeitado, tem que investir na profissionalização do servidor público, e acima de tudo, reconhecimento do papel”, disse Fagundes, durante live do Única News na última sexta-feira (18).

A fala inicial do senador é uma cutucada à Mendes, que é visto muitas vezes como um gestor que não dialoga muito com outros políticos e cuja gestão é vista como 'linha dura’ com os servidores.

Um exemplo é a luta do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso pela valorização salarial, que levou a uma greve geral no Estado, resultando em ameaças e cortes de salário por parte do governo. Com a greve paralisada, os representantes da categoria conseguiram retomar o diálogo com os gestores, mas sem a sinalização do reajuste salarial até o momento.

"Eu não sou de briga, eu sou de luta. Eu gosto do diálogo, eu acho que política se faz exatamente ouvindo e conversando com as pessoas. Desde o mais humilde até a autoridade mais importante”, aponta o senador, mais uma vez, comparando com o relacionamento da gestão Mendes.

Um ponto levantado pelo presidente estadual do Partido Liberal, que foi o articulador para a filiação do presidente Jair Bolsonaro (PL) à sigla, foi que o governador eleito neste ano deverá estar alinhado com o presidente, para trazer recursos e desenvolvimento para Mato Grosso. Lembrando que Wellington acredita na reeleição de Bolsonaro.

"Agora, eu gostaria imensamente, primeiramente, de eleger o presidente Bolsonaro, segundo, eleger um governador com a mesma linha de trabalho para que a gente tenha oportunidade de trazer mais recursos para Mato Grosso”, disse o liberalista.

Outra questão apontada pelo senador foi a situação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na região metropolitana de Cuiabá. Mauro Mendes, durante sua candidatura ao governo, prometeu que iria “resolver” o problema do modal.

Fagundes, ao mesmo tempo que criticou o abandono do transporte, também disse que Mendes será avaliado por todos os aspectos, incluindo os positivos, e citou as várias obras concluídas, iniciadas e retomadas na gestão atual, como a do Hospital Geral.

“Por exemplo, nós temos aqui na Capital, ele falou que com um ano ele resolveria a questão do VLT, já está terminando o governo e o VLT não virou nada. Tá uma discussão ainda, o que vai fazer, se vai transformar em BRT. Mas o certo é que nós temos uma cicatriz no centro de Várzea Grande e Cuiabá, isso incomoda a todos nós. Um bilhão e tanto que está aí virando ferro velho. Não pode demorar […] eu fico indignado quando vejo tentar obras abandonadas ou inacabadas. Isso é desperdício do recurso público”, afirma Wellington.

"Tem pontos positivos e tem pontos negativos, a população quem vai definir se deve dar mais quatro anos ao governador Mauro ou não. É claro, se eu fosse governador, iria agir da minha forma, e claro, conversando muito e dialogando”, complementou.

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