Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Sábado, 05 de Setembro de 2020, 18:34 - A | A

05 de Setembro de 2020, 18h:34 - A | A

POLÍTICA / ÁGUAS CALMAS NO DEM

‘Com Pivetta fora, não há mais dificuldade’, diz Júlio Campos sobre rixa no DEM

Euziany Teodoro
Única News



O clima de pé de guerra dentro do Democratas, partido com mais força no atual cenário político mato-grossense, deve se acalmar. Pelo menos essa é a previsão de Júlio Campos, um dos fundadores da sigla, depois de várias semanas com um verdadeiro racha entre as fortes lideranças que compõem o grupo: de um lado os irmãos Jayme e Júlio Campos, do outro o governador Mauro Mendes.

A divisão interna no DEM teve início ainda em março, quando se avizinhava a eleição suplementar ao Senado, para a vaga da senadora cassada Selma Arruda (Podemos), ainda marcada para 26 de abril. Júlio se lançou candidato ao cargo, mas Mauro Mendes sequer considerou apoiá-lo.

O governador tinha outras candidaturas como prioridade: a de Carlos Fávaro (PSD), que o apoiou em 2018 e 3º colocado na disputa ao Senado, hoje ocupando a cadeira de Selma interinamente; e o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), que além de parceiro de trabalho, é também amigo íntimo de Mendes.

A eleição acabou adiada para novembro, devido à pandemia da covid-19 e, esta semana, sem muita surpresa, Pivetta anunciou a desistência de concorrer à cadeira no Senado Federal. O próprio Mauro Mendes o convenceu a sair da disputa.

Para Júlio Campos, que também mudou de projeto e hoje é primeiro suplente na chapa de Nilson Leitão (PSDB) ao Senado, a desistência de Pivetta acabou com todas as dificuldades no DEM.

“O Pivetta, que era o maior constrangimento do governador, desistiu. Então, não há mais nenhuma dificuldade. Essas discussões internas existem, não tem nada de briga são só pensamentos diferentes”, disse Júlio ao Única News.

Ele diz que está “fechado” com Leitão e o PSDB e os filiados ao DEM devem ser liberados para apoiar quem quiser. “Nós estamos compromissados com o Leitão. Isso é fato. O que vai acontecer é que agora tem dois grupos no DEM, um pro lado do Fávaro, que o governador vai apoiar, e outro que que vai comigo”.

As convenções partidárias do Democratas deve acontecer em 12 de setembro, quando “o destino do partido será decidido”, segundo Júlio.

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