Wellyngton Souza
(Foto: AL-MT)
O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM) afirmou na manhã desta terça (10), que a sigla ainda estuda a possibilidade de apoiar o projeto de reeleição do governador Pedro Taques (PSDB), ou de lançar uma candidatura própria.
"O que eu tenho para falar é que nós estamos em um período de várias negociações. É o momento de crescermos com grupo e não queremos ser coadjuvantes nas eleições de 2018. E no momento certo vamos decidir o caminho que iremos tomar, se vamos estar apoiando a reeleição do governador ou lançar candidatura própria", disse em entrevista à Rádio Capital.
Conforme Dilmar, o DEM novamente ganhou notoriedade com nomes de peso após filiação do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, deputado federal Fábio Garcia, parlamentares estaduais Mauro Savi, Adriano Silva e o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes. Tendo à frente do partido o ex-governador Júlio Campos e o ex-senador Jayme Campos.
"Hoje nós temos musculatura suficiente de dois nomes pré-dispostos para disputar governo e Senado. Acho que para o partido é importante ter nomes para definir o rumo do pleito neste ano. Tiramos o DEM do rebaixamento da terceira divisão e colocamos na elite dos partidos. Nós temos um partido hoje muito bem formalizado", ressaltou.
Por outro lado, Júlio Campos vem declarando que não existe qualquer possibilidade de juntar ao projeto de reeleição de Taques. "Nós estamos fora de qualquer possibilidade de recomposição das nossas bases com o atual governador, se é que ele vai disputar as eleições pelo PSDB. O nosso compromisso é de um programa novo de governo, uma nova perspectiva de desenvolvimento econômico e social", afirmou Júlio, durante visita a obra da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Várzea Grande.
Desde que o Democratas deixou o arco de aliança do governo e trabalha uma candidatura própria, as pressões e cobranças da base governista começaram. O partido afirma que não tem nenhum cargo na atual gestão, contudo, o governo rebate a informação dizendo que seriam 40 postos ocupados por representantes da sigla. "Se tiver alguma pessoa em cargo que eu indiquei, o governador pode demitir a hora que quiser. Se os cargos são meus, pode demitir a hora que quiser. Eu continuo no parlamento e a disposição".
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