Ruan Cunha e Diego Frederici / Única News
Ruan Cunha / Única News

Num encontro no Palácio Alencastro, sede do poder executivo municipal de Cuiabá, na tarde desta quinta-feira (03), o prefeito eleito da capital nas eleições de 2016, Emanuel Pinheiro (PMDB), e o gestor em exercício, Mauro Mendes (PSB), deram início ao processo de transição entre os mandatos.
Entre declarações amigáveis, de ambos os lados, Pinheiro elogiou a "responsabilidade" e o equilíbrio das contas do atual gestor e disse que seu mandato será "uma continuidade" da gestão Mendes.
"Quero agradecer pela receptividade e pela gestão altamente equilibrada e responsável do atual prefeito. Nossa gestão pode ser considerada uma continuidade de sua gestão", disse Pinheiro.
Questionado sobre o prazo de envio dos nomes que irão compor a equipe de transição - fato que normalmente já apresenta uma prévia das pessoas que irão compor a administração seguinte -, o prefeito eleito disse que deve definir a questão até a próxima semana.
"Até a próxima segunda-feira devemos enviar ao prefeito Mauro Mendes os nomes que irão compor do nosso lado a equipe de transição do governo", afirmou.
O prefeito Mauro Mendes afirmou que, ao contrário da situação encontrada quando chegou a prefeitura de Cuiabá em 2013 - onde, segundo ele, haviam R$ 195 milhões em restor a pagar -, Pinheiro começará sua administração "com as contas em dia".
"Entregaremos uma prefeitura muito mais organizada, com as contas em dia, que está pagando em dia não só os salários mas seus fornecedores", disse Mendes.
Ele, porém, citou problemas orçamentários na secretaria de saúde em virtude da "sobredemanda" pelos serviços em virtude da alta procura de pessoas que chegam do interior do Estado.
"Em virtude dessa sobredemanda, extrapolamos todos os níveis orçamentários, o que comprometeu o equilíbrio das contas da secretaria de saúde".
Mauro Mendes também prometeu ajuda a Pinheiro caso "houver necessidade" de alteração da Lei Orçamentária Anual (LOA), em tramitação na Câmara dos Vereadores. Os problemas de abastecimento de água e tratamento de esgoto, outro assunto tratado na conversa com Pinheiro, no entanto, ainda estão em discussão.
"Existe sim a possibilidade de caducidade do contrato da CAB, mas também estamos em negociações para dar continuidade no contrato e recuperar os investimentos não realizados".
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