Luana Valentim
(Foto: Assessoria)
O ex-vice-governador de Mato Grosso e pré-candidato ao Senado, Carlos Fávaro (PSD), em conversa com jornalistas na tarde desta segunda-feira (25), disse que ficaria honrado em dobrar chapa com o Democratas e assegurou que uma coligação com o Partido da Social Democracia Brasileira seria a “menos provável”.
Em uma entrevista no Jornal do Meio Dia, na TV Vila Real, Fávaro disse estar aberto a todos os diálogos, mas é “muito mais difícil” estar na coligação do governador Pedro Taques (PSDB), pelo histórico e pelo rompimento, mas declara que o partido é democrático. Afirma ainda que nos próximos dias haverá novidades junto ao palanque do Partido Social Democrático.
Fávaro cita que Taques não soube lidar com o combate à desigualdade dos mato-grossenses e poderia ter feito mais pelo Estado sendo que ele tinha todas as condições para ser um governador que desse resultados, devido a característica de destemido e corajoso, porém não se mostrou dedicado.
Ele afirma maior possibilidade em “dobrar chapa” com o pré-candidato ao Senado Jayme Campos (DEM) e com o ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato ao governo, Mauro Mendes (DEM). Assim ele declara sua vontade em se coligar com os Democratas, porém diz estar ainda na fase do diálogo e que a confirmação irá sair nos próximos dias.
“Os democratas tinham intenção de lançar uma candidatura majoritária para governo e Senado, isso evoluiu bastante nos últimos dias, Mendes se pôs como pré-candidato e abrimos conversação e um papo bastante longo com Jayme, uma grande aliança e ficaria muito honrado de poder estar dobrando chapa com ele e Mendes”, declarou.
Afirmando que esta dialogando com as lideranças para tomar uma decisão, mas continua com o mesmo posicionamento que foi firmado na reunião de 21 de abril. E que tem o projeto de majoritária ao Senado apenas e candidaturas proporcionais a deputados estaduais e federais, fora isso é só especulação.
Sobre o senador e pré-candidato ao governo Wellington Fagundes (PR), Fávaro diz que ele tem tudo para construir uma boa candidatura, pois foi um bom parlamentar e tem trabalhos na discussão da redistribuição do Fundo de Auxílio Financeiro de Fomento das Exportações (FEX) e com Governo Federal fazendo bondade com o “chapéu alheio” com relação a Lei Kandir - dispõe sobre o imposto dos estados e do Distrito Federal, nas operações relativas à circulação de mercadorias e serviços. A lei isenta do tributo ICMS os produtos e serviços destinados à exportação -, pode ser uma grande oportunidade ele sendo governador e usar desses recursos, mas afirma que não há nada definido.
Sobre o deputado federal Adilton Sachetti (PSB), Fávaro disse que respeita o parlamentar, mas irá olhar o que é melhor para a coligação, o que atrai mais necessidade eleitoral e o que melhor representa sem desagregar, “política é a arte de agregar “.
Quanto aos princípios, Fávaro não abre mão de que se fale a verdade acima de tudo, não compactuando com promessas que não serão cumpridas. E ainda, que lute por melhores oportunidades para a população e que firme compromisso.
“O Estado tem que ser o indutor desse desenvolvimento e preparar a população para usufruir as riquezas que Mato Grosso tem, distribuindo com igualdade a todos os municípios. Então um governador que tiver esse compromisso avança muito em um diálogo com o PSD”, concluiu
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