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POLÍTICA Quarta-feira, 09 de Maio de 2018, 12:05 - A | A

09 de Maio de 2018, 12h:05 - A | A

POLÍTICA / OPERAÇÃO BÔNUS

Magistrado nega a MPE afastamento de Botelho da presidência da AL

Marisa Batalha



(Foto: TJ- MT)

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O desembargador José Zuquim Nogueira, responsável por autorizar a 2ª fase da Bereré, denomimada 'Bônus',que investiga esquemas de corrupção dentro do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MT), negou ao Ministério Público Estadual (MPE) pedido contra o deputado democrata, Eduardo Botelho, para fosse fosse afastado do cargo da presidência da Assembleia Legislativa. 

 

O indeferimento foi argumentado pelo magistrado sob o olhar de que o MP não colocou justificativas suficientes para configuar a necessidade de afastamento de Botelho. E ainda que não existiriam provas suficientes de ligação direta do presidente do Parlamento com os fatos investigados. 

 

O pedido do Ministério Público estaria embasado em documentos e depoimentos prestados na 1º fase das investigações, quando - na 1ª fase da Bereré -, foram cumpridos mandados na Assembleia Legislativa contra Eduardo Botelho (DEM) e o parlamentar socialista Mauro Savi, em fevereiro deste ano.

 

Na época, Botelho chegou a revelar em coletiva de imprensa que não teria ligações com o esquem a e que tudo que possui era declarado. Admitindo, conquanto, que fazia parte da do quadro societário da empresa Santos Treinamento, empresa supostamente de fachada, utilizada pela organização para lavar o dinheiro.  

 

A OPERAÇÃO 

 

A segunda fase da 'Operação Bereré' foi batizada de 'Bônus'. Foram expedidos, pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo (SP) e Brasília (DF). As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira.

 

Foram presos nesta segunda fase o deputado Mauro Savi e o ex-secretário chefe da Casa Civil de Mato Grosso, Paulo Taques. 

 

Ainda foram determiadas as prisões ds empresários Roque Anildo e Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, conhecido como "Grilo", donos da empresa Santos Treinamento, que é uma empresa de fachada usada para os desvios no orgão que chegaram a R$ 27 milhões durante a gestão do ex-governador Silval Barbosa (sem partido).

 

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