Luana Valentim
(Foto: Reprodução/Web)

O jurista e escritor, Eduardo Mahon, questionou nesta sexta-feira (27), o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (DEM), pré-candidato ao governo, em entrevista à Rádio Capital FM, sobre o que se pode falar de um governador que não consegue fiscalizar os próprios primos, em referência aos primos de Pedro Taques (PSDB) – ambos presos na operação Bônus -, na 2ª fase da operação Bereré. Por desvios e lavagem de dinheiro, por meio de licitações fraudulentas, que teria chegado a desviar pelo menos no valor de R$ 30 milhões, em contratos firmados entre o Departamento Estadual de Trânsito e a EIG Mercados.
E ainda ao suposto envolvimento de Paulo Taques, na rede clandestina de escutas ilegais que ficou conhecida como Grampolândia Pantaneira.
Ao responder Mahon, Mendes lembrou que o tucano usou muito nas eleições de 2014 a frase, “eu não vou roubar, vou atrás de quem rouba”, dizendo que, no entanto, a realidade da administração do gestor tucano se apresenta hoje bem ao contrário da promessa feita.
“Lamentavelmente são sete secretários presos no seu mandato. Sem falar no rodizio de secretários em sua gestão que é, sem dúvida, o maior da história. Foram 69 secretários substituídos em seu governo. Isso é um absurdo!”.
Entretanto, Mauro revelou que esse questionamento deveria, inclusive, ser feito a Taques. Pois ele teria uma resposta mais razoável a dar do que ele [Mauro].
Questionado ainda sobre sua competência em governar, uma vez que o gestor tucano, em particular, vem realizando críticas sobre sua competência em gerir o Estado já que ele [Mauro] deixou que sua empresa entrasse em recuperação judicial. Muito tranquilamente Mendes respondeu que isso ocorreu decorrente de seu afastamento para assumir a Prefeitura e que a sua administração municipal fala por si só.
“Em 2013 me tornei prefeito de Cuiabá e precisei me afastar 100% das minhas empresas e ficaram pessoas contratadas e lamentavelmente em 2014 aconteceu um problema e só três anos mais tarde pude ser inocentado”.
Mendes disse ainda que problemas são comuns em empresas e que esse não foi o primeiro a ser enfrentado, mas que saiu de todos com cabeça erguida e não será diferente agora. ‘Em uma tempestade, se o piloto for mais ou menos pode derrubar o avião, mas se o piloto for muito bom, o avião pode não cair’.
Afirmou ainda, que a crítica de mau-gestor é um desconhecimento ou uma maldade completa. “Agora eu pergunto, como é que eu peguei a Prefeitura e como a deixei?”.
Lamentando o fato de que essas pessoas não conseguem falar mal de sua administração no Palácio Alencastro e que elas estão distorcendo a realidade na tentativa de denegrir a sua imagem, mas que a sua história e a verdade estão ao seu lado.
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