Aline Almeida / Keka Werneck
Única News
O ex-governador Júlio Campos é mais um dos defensores do fortalecimento do Partido Democratas (DEM). O presidente regional da sigla, Fábio Garcia, vem recebendo duras críticas pela forma que vem conduzindo a sigla. A falta de movimentação do partido, pode custar a eleição. Nesta segunda-feira (10), durante solenidade de entrega do viaduto Murilo Domingos, Júlio Campos deu um “puxão de orelha” para a necessidade de estruturar o DEM, para não ficar atrás no próximo pleito eleitoral.
“Está na hora de organizar o partido se quiser disputar a eleição com algum sucesso no ano que vem. Partido que não tem chapa, não tem como eleger bancada. Temos que ter uma chapa com no mínimo 36 candidatos a deputado estadual e 10 a 12 federais para eleger o mínimo necessário”, diz Julio.
Apesar de, ainda, não definir data, Júlio confirma que o DEM vai se reunir, em breve, para resolver as pendências. A reunião deve ocorrer, mesmo no momento de pandemia, e segundo o ex-governador, será feita de forma segura.
“Não tem como postergar mais, independente do momento. Na reunião serão 7 ou 8 pessoas no máximo, que é a Executiva do Partido. O gabinete do governador, onde pode atender a reunião, é amplo, geral e restrito. A sede do partido também pode atender a reunião. Assim, como o gabinete do governador Jayme Campos, do deputado Botelho, do deputado Dilmar”, assevera.
Júlio destaca que Mendes, ainda, não manifestou o desejo de ser candidato a reeleição, mas é natural. O ex-governador ressaltou que Mauro Mendes deve decidir sobre o assunto somente em março. Mas, se ele decidir ser candidato, o partido vai estar ao lado dele. Júlio elogiou a ação administrativa, financeira e econômica do Governo. Também ponderou que Mendes começou a ouvir conselhos e fazer também a parte social que estava muito restrita.
“A candidatura dele [Mendes] é bastante forte, não é imbatível porque em política, não tem esta palavra. Mas, tem total possibilidade de receber maioria de votos dos mato-grossenses. Além dele, tem nomes à altura de disputar cargos, boas lideranças a disputar com sucesso”, complementa Júlio Campos.
PARTIDO DESESTRUTURADO
Na semana passada o deputado estadual Eduardo Botelho foi um dos que criticou a liderança de Fábio Garcia à frente do partido. A falta de ação do presidente da sigla foi pontuada por Botelho.
De outro lado, Garcia justificou que a pandemia prejudicou os encontros que seriam realizados com os membros do partido. Por isso, decidiu seguir o isolamento social.
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