Da Redação
(Foto: Reprodução/Web)
Após determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), de suspender a escolta de segurança da juíza aposentada, Selma Arruda, sob o argumento que magistrada teria descumprido os protocolos de segurança, usando a escolta para fins particulares, a pré-candidata ao Senado pelo PSL, afirma que irá recorrer da decisão.
Em nota, emitida na noite desta segunda-feira (21), Selma classifica a medida como desproporcional e cita que a decisão contraria um parecer emitido pela Coordenadoria Militar do Tribunal de Justiça.
"Depois de dois meses de aposentadoria essa medida é desproporcional ao trabalho desenvolvido por ela durante o exercício do cargo, sendo responsável pelos crimes cujos processos de alta complexidade tramitavam na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que é competente para julgar o Crime Organizado, Crime Contra a Ordem Tributária e Econômica e Contra a Administração Pública e Lavagem de Dinheiro que envolvem políticos que ocupam ou ocuparam cargos no Legislativo e Executivo", diz trecho da publicação.
Confira na íntegra a nota:
A decisão da Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) de suspender a escolta fornecida à juíza aposentada Selma Arruda, que é pré-candidata ao Senado pelo PSL, contraria o parecer da Coordenadoria Militar do próprio Tribunal. Depois de dois meses de aposentadoria essa medida é desproporcional ao trabalho desenvolvido por ela durante o exercício do cargo, sendo responsável pelos crimes cujos processos de alta complexidade tramitavam na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, que é competente para julgar o Crime Organizado, Crime Contra a Ordem Tributária e Econômica e Contra a Administração Pública e Lavagem de Dinheiro que envolvem políticos que ocupam ou ocuparam cargos no Legislativo e Executivo.
Selma Arruda ingressou na magistratura em 1996, onde pautou sua atuação pelo combate à corrupção e ao crime organizado, em 22 anos de atuação na Justiça Criminal no Estado. Atuou contra o crime organizado no Estado e expediu ordens de prisões de grandes nomes da política e empresários de Mato Grosso.
Desde setembro de 2015 sendo alvo de ameaças, é escoltada por policiais militares, que se revezam para protegê-la 24 horas por dia.
A juíza Selma Arruda vai utilizar todos os recursos cabíveis para contestar a decisão.
O juiz federal Odilon de Oliveira pré-candidato ao senado Partido Democrático Trabalhista (PDT), às próximas eleições em Campo Grande (MS), conhecido por sentenciar traficantes internacionais e atuar em ações de combate ao crime organizado ganhou projeção nacional após ameaças de morte e a condenação de narcotraficantes tinha escolta da Polícia Federal. Após a aposentadoria a decisão pela manutenção da escolta policial por prazo indeterminado foi garantida.
O governador Pedro Taques também teve a escolta da Policia Militar do Estado mantida durante as campanhas ao Senado Federal e depois ao governo de Mato Grosso.
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