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POLÍTICA Quinta-feira, 13 de Setembro de 2018, 08:00 - A | A

13 de Setembro de 2018, 08h:00 - A | A

POLÍTICA / ELEIÇÕES 2018

Selma: Galli foi coagido pelo PSDB para assinar ata que reduz tempo de TV

Luana Valentim



Foto: (Reprodução/Web)

Selma

 

Após o deputado federal Victório Galli (PSL) ter negado a imprensa a afirmação da juíza aposentada de que teria sido coagido a assinar a ata que retira o tempo de rádio e tevê, a juíza aposentada Selma Arruda (PSL), candidata ao Senado, revelou nesta quarta-feira (12), em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, que quem lê o teor da ata, observa que tem uma ameaça expressa de expulsão do PSL da coligação tucana. 

 

Na última segunda-feira (10), a juíza denunciou ao Tribunal Regional Eleitoral que Galli - presidente do PSL Mato Grosso - foi “coagido” pela coligação “Segue em Frente Mato Grosso” encabeçada pelo governador Pedro Taques (PSDB) a assinar uma ata, que limitou seu tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV. A acusação foi anexada em representação no TRE contra o deputado federal e candidato ao Senado Nilson Leitão e o PSDB. Ela alega que os tucanos tiraram seu tempo de propaganda de forma “ilegal e covarde”.

 

Selma disse que no conteúdo da ata, está escrito que caso Galli não concordasse em reduzir o tempo de rádio e tevê o PSL seria expulso pelos membros da chapa tucana. E ainda que se ela continuasse se manifestando contra Taques e Leitão, o candidato poderia ter o seu projeto de reeleição prejudicado. 

 

“Eles registraram a ameaça na ata. Agora, claro, o deputado Victório Galli quer apaziguar um pouco a polêmica, mas foi o que ele nos disse. Inclusive, em uma reunião da executiva e há testemunhas de que ele disse que teria sido coagido. Inclusive quando perguntamos sobre a ata, ele disse que não leu e não pegou cópia, apenas assinou”, relatou.

 

Ainda reiterando que só se coligou com Taques, única e exclusivamente para garantir tempo de rádio e tevê, para que as pessoas pudessem conhecer as suas propostas e dar uma base ao presidenciável Jair Bolsonaro. Quando isto não ocorreu não viu razão para permanecer ao lado de Taques e Nilson Leitão.

 

Ao lembrar que estava desconfortável nesta aliança e que não havia mais o que fazer ali. ‘Antes só do que mal acompanhada’.

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