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POLÍTICA Sexta-feira, 30 de Março de 2018, 13:01 - A | A

30 de Março de 2018, 13h:01 - A | A

POLÍTICA / "RESPONDENDO A TUDO"

Taques promete conversar com juíza, aposta em lealdade de Favaro e em dobradinha com o DEM

Marisa Batalha



(Foto: Reprodução)

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Depois de visivelmente irritado na entrevista realizada na Radio Capital FM, nesta quinta-feira (29), o chefe do Executivo estadual, o tucano Pedro Taques, trocou o semblante e amenizou o tom no encontro, horas mais tarde, na entrega de 740 equipamentos, a 91 municípios, para pequenos produtores rurais, na Central de Comercialização da Agricultura Familiar, em Várzea Grande. 

 

Em meio a prefeitos, produtores, secretários e ainda personalidades como o ex-governador democrata, Jayme Campos, o senador Cidinho Santos (PR) e o deputado federal e presidente do diretório regional do DEM, Fábio Garcia, o gestor tucano, ao conversar com jornalistas, assegurou que teria, neste final de semana, um diálogo mais particular com a juíza Selma Arruda, ao ser indagado sobre sua possível candidatura nestas eleições.

 

A magistrada - recém-aposentada -, vem sendo, aliás, cobiçada por diversas legendas em Mato Grosso, que a querem em suas fileiras, na disputa eleitoral, principalmente o PSL, sigla de Bolsonaro.

 

De acordo com Taques - que defende não só a candidatura de Selma Arruda -, todo cidadão de bem deveria entrar para a política até, para de fato, poder mudá-la, lhe dando novos contornos. Uma exigência, segundo o governador, cada vez maior da população brasileira. “Eu vejo com respeito a vontade da juíza Selma Arruda. Pessoas de bem como a magistrada  devem entrar na política”.

 

Mas, obviamente, que em conversa com os repórteres, nesta última quinta, Taques não falou só sobre a magistrada, pois voltou a ser interpelado quanto aos seus adversários e, sobretudo, se seu vice, Carlos Favaro, do PSD, caminharia com ele na sua reeleição.

 

O governador tucano que têm dito que as definições políticas se fecham nas convenções, em agosto, tem procurado ao máximo minimizar as críticas dos adversários. Ainda frisando que sua vida e seu destino político não são pautados por pesquisas eleitorais, em resposta a suposto índice de rejeição do gestor tucano - na casa dos 50% - que teria sido apontado em pesquisas internas do seu próprio partido. 

 

Lembrando, inclusive, a sua trajetória política, em particular, a disputa pela Senatória, que além de sair vitorioso, ainda ficou conhecido no país como um fenômenos de votos, quando os levantamentos davam conta de que ele poderia perder. Desvelando - ainda de acordo com o gestor -, que a história política já mostrou por inúmeras vezes, que as opiniões dos eleitores mudam conforme o período.

 

E quanto a sua relação com o PSD, Pedro Taques afirmou que está tudo tranquilo e que esta semana teria conversado com quatro deputados da sigla, que não sairam de sua base de apoio e que seu vice, o social democrata, Carlos Favaro, tem sido um grande companheiro.

 

Em relação aos democratas, que vem realizando algumas críticas ácidas contra a sua gestão, Taques voltou a garantir que tem conversado muito com o ex-senador Jayme Campos [minimamente três vezes ao dia] e que acredita que as diferenças serão pontuadas, os descontentamentos discutidos e lá na frente, deverão caminhar todos juntos.

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