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POLÍTICA Quinta-feira, 17 de Maio de 2018, 14:32 - A | A

17 de Maio de 2018, 14h:32 - A | A

POLÍTICA / REPASSES AOS MUNICÍPIOS

Taques rebate cobranças mas diz que Neurilan tem o direito de acionar o governo na Justiça

Da Redação



(Foto: reprodução)

PEDRO TAQUES SINFRA

 

Em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (17), o governador Pedro Taques (PSDB) rebateu o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga (PSD), sobre atrasos nos repasses. Neurilan prometeu acionar Taques na Justiça por débitos R$ 292 milhões aos municípios desde 2016.

 

Ao rebater Neurilan, o governador disse que parte da cobrança, é referente ao mês de maio, lembrando que o presidente da AMM tem direito constitucional de ajuizar a ação contra seu governo por supostos débitos.

 

“O governo deve aos municípios uma parte da saúde, mas graças a Deus esse ano estamos encaixando 2018 dentro de 2018. O transporte escolar não está atrasado. Aliás, a dívida que a AMM está cobrando, parte dela, vence no final de maio. Maio ainda não terminou, graças a Deus”, argumentou.

 

Segundo o tucano, os municípios estão recebendo rigorosamente em dia o ICMS, o IPVA, os 50%, o transporte escolar e que ainda estão pagando quatro meses da saúde em 2018.

 

O governador debateu as críticas de Neurilan durante entrega de computadores para 135 centrais municipais de regulação e os 16 Complexos Reguladores Regionais da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT).

 

Entenda o caso

 

Neurilan Fraga, disparou nesta quarta-feira (16), que os municípios estão com atrasos de pelo menos R$ 292 milhões e que o chefe do Executivo estadual estaria mentindo ao anunciar que os repasses de 2018 estariam rigorosamente em dia. 

 

Segundo Neurilan, os débitos de Taques com os prefeitos mato-grossenses são referentes a atrasos na área da saúde, com R$ 184,2 milhões, transporte escolar de 11,9 milhões, Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), que chega a R$ 24,1 milhões e ao Fundo Estadual de Desenvolvimento Social (Funeds) é de R$ 72 milhões.

 

“O governador tem faltado com a verdade ao garantir que os repasses estão em dia. E eles que já são insuficientes, ao não poderem ser computados nos caixas das administrações municipais, nestes três anos têm prejudicado a qualidade do serviço oferecido à população. Exigindo que os prefeitos remanejem, o tempo todo, recursos de outras secretarias para atender a demanda”, disse o social democrata.

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