Ari Miranda
Fred Moraes
Única News
O prefeito eleito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), falou a jornalistas sobre a existência de um "complô" de vereadores da Câmara de Cuiabá ligados a políticos que têm proximidade com a gestão Emanuel Pinheiro (MDB), supostamente planejando concorrer à Mesa Diretora da Casa de Leis a fim de "dificultar" sua gestão, na tentativa de forçá-lo a manter contratos da gestão atual com empresas e servidores comissionados.
A afirmação foi feita nesta quarta-feira (6), durante a visita de Abílio à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Sem citar nomes, Abílio disse que um grupo de opositores na Câmara da Capital estaria armando um "esquema" para concorrer à Mesa Diretora e, em caso de vitória, o grupo atuaria no travamento dos projetos de sua gestão caso ele não mantenha contratos de empresas e servidores comissionados ‘aliados’ do suposto grupo.
"A conversa que me trazem é que eles já estão nomeando alguns cargos na Prefeitura de Cuiabá e eles sonham em ter a Mesa Diretora para ‘segurar’ esses cargos. Imagina eles como presidente da Câmara, falarem para o Abílio que, se romper o contrato de determinada empresa, o projeto não passa. Se eu romper o contrato com determinadas pessoas, que são as indicações deles que estão acontecendo agora, neste momento, os projetos [da minha Gestão] não passam. Eles querem segurar as propostas e projetos do Executivo no Legislativo pra impedir que a gente consiga avanços, focados a manter os contratos, os acordos, os negócios deles”, afirmou Abílio.
Contudo, o futuro prefeito já deixou claro que não aceitará pressões ou coação de opositores.
“Eu já deixo [avisado] de antemão que, ao assumir a Prefeitura, com eles na Mesa ou não, eu vou romper sim os contratos que eles estão fazendo agora, e as contratações que o Emanuel está fazendo, inclusive de cabos eleitorais deles. Eu vou mandar embora sim, independente de fechar acordo na mesa ou não”, asseverou.
Além disso, Abílio voltou a afirmar sobre a interferência do presidente da Assembleia Legislativa e ex-candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (UB) e do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD) na eleição da Câmara de Cuiabá para tentar atrapalhar e emperrar sua gestão, garantindo que não aceitará a interferência de nenhum deles no processo eleitoral.
“Se eles querem a mesa, é guerra! E nós vamos enfrentar essa guerra, porque eu não vou entregar a mesa para Fávaro, não vou entregar mesa para Botelho, não vou entregar mesa pra nenhum desses grupos não. E se tiver que lutar pela Câmara Municipal e defender a Casa, eu vou lutar e vou defender”, enfatizou.
“A gente está junto pra construir o nome de uma pessoa que vai defender os interesses do Poder Legislativo, os interesses de Cuiabá. (...) Nós não vamos ceder a pressões, não vamos aceitar 'faca no pescoço', nós não vamos fazer negociação com aqueles que estão do lado errado”, pontuou.
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