Claryssa Amorim
Única News
Os advogados de defesa do cabo da Polícia Militar, Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior, entraram com recurso de apelação junto à 11ª Vara Especializada da Justiça Militar da Capital, pedindo abertura de vista para a devida apresentação das razões de apelação.
Gerson recebeu perdão judicial após julgamento, em decisão proferida na última quinta-feira (7). Ele foi considerado pela Justiça como o responsável em operar o esquema de interceptações ilegais em Mato Grosso, conhecido como “Grampolândia Pantaneira”.
O pedido de defesa chega após o Ministério Público do Estado (MPE) recorrer, na segunda-feira (11), por não aceitar o perdão judicial a Gerson. O promotor de Justiça Allan Sidney do Ó Souza, argumentou no documento que o perdão judicial ao cabo, apenas por ter aceitado uma colaboração premiada, ocorreu de forma “equivocada”.
Na apelação, a defesa do cabo Gerson pede um prazo de 10 dias à Justiça. Os advogados Neyman Monteiro e Eurolino Sechinel, ressaltam que entendem, “respeitosamente”, que eventual absolvição perante a Corte mato-grossense de Justiça é mais “benéfica” ao peticionário.
“Salienta-se, porque necessário, que a interposição de Apelação, embora o Colendo Conselho da Justiça Militar tenha concedido o Perdão Judicial, sustenta-se no fato de que, em eventual interposição de Apelo pelo Ministério Público e, eventual decisão desfavorável ao Peticionário, a manutenção da condenação se tornaria definitiva com trânsito em julgado”, concluiu o recurso.
Gerson e outros quatro militares foram julgados em audiência na última quinta-feira. São eles: coronel Zaqueu Barbosa, coronel Evandro Lesco, Coronel Ronelson Barros e tenente coronel Januário Edwirges. O promotor Allan do Ó pediu a condenação de Gerson, Lesco e Zaqueu. Já para Ronelson foi pedido a absolvição.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!