Thays Amorim
Única News
O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) ainda não se pronunciou sobre a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o seu retorno à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Botelho deve aguardar o julgamento do mérito do caso, que está em andamento na Suprema Corte.
O julgamento teve início na última sexta-feira (25), pelo Plenário da Corte, e deve se encerrar na próxima terça-feira (08), mesma data do aniversário do parlamentar. O deputado Max Russi (PSB) ocupava a presidência, enquanto Botelho estava no cargo de primeiro-secretário.
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Apesar do parlamentar evitar comentar sobre o retorno, em coletiva à imprensa na última quinta, Russi não polemizou a questão e disse que a recondução será tranquila e em clima pacífico.
Moraes é relator do caso e manteve o seu posicionamento pela continuidade de Botelho à presidência da Mesa Diretora. O ministro Gilmar Mendes divergiu do voto do relator e se posicionou contra a recondução.
Em fevereiro de 2021, por meio de uma liminar, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a posse de Botelho, que havia sido reeleito pela terceira vez à presidência do Legislativo. A ação inicial contra a recondução foi ajuizada pela Rede Sustentabilidade.
Já em abril do ano passado, o STF firmou jurisprudência contra a recondução à presidência das Assembleias Legislativas. Contudo, Botelho foi eleito em junho de 2020, muito antes da decisão da Suprema Corte.
Contudo, em uma nova decisão da última quinta-feira (24), o magistrado revogou a suspensão até o julgamento do mérito, considerando válida a eleição de junho de 2020.
Botelho deve ser reconduzido à presidência, Russi volta ao cargo de primeiro-secretário; a deputada Janaína Riva (MDB), como 1ª vice-presidente; Wilson Santos (PSDB), 2º vice-presidente; Valdir Barranco (PT), 2º secretário; Delegado Claudinei (PSL), 3º secretário e o deputado Paulo Araújo (Progressistas), como 4º secretário. Eles ficarão no cargo até o dia 31 de janeiro de 2023.
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