Ari Miranda
Única News
Em conversa com jornalistas, a senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) disse acreditar que a lentidão das obras do ônibus de trânsito rápido (BRT) não trarão desgastes ao nome do governador Mauro Mendes (UB), que recentemente foi anunciado como um dos “aspirantes” a uma vaga no Senado Federal.
Na visão da parlamentar, o impasse recente entre o Governo de MT e o Consórcio BRT, que até então era responsável pela execução das obras, não cairá na conta do governador, visto que, quando Mauro assumiu a gestão do Palácio Paiaguás, “herdou” as obras paralisadas do modal VLT, prometido no pacote de obras da Copa do Mundo de 2014 e que nunca saiu do papel.
“Não acho que prejudica o Mauro. Esse BRT, e antes VLT, está travado desde 2010. Mas claro, ele tem que entregar, vai ter que dar um jeito”, disse Buzetti a jornalistas.
“Esse BRT tem que sair! Se tiver que tirar o Consórcio tira, muda, traz gente de fora, mas tem que sair até 2026”, reiterou.
Com a lentidão das obras, que estavam previstas para serem entregues em outubro do ano passado, há exatamente 1 mês atrás, o Governo do Estado decidiu pelo fim do contrato o Consórcio BRT Cuiabá, composto pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda., após reiterados descumprimentos de prazos para a entrega da obra.
Ari Miranda | Única News

Canteiro de obras do BRT no bairro Alvorada, em Cuiabá.
“CALOTE” EM FORNECEDORES
Mesmo recebendo os repasses em dia do Governo de MT, além de atrasar a entrega da obra, o Consórcio BRT também descumpriu uma série de acordos comerciais com fornecedores, que foram à Justiça pedir o bloqueio judicial dos bens do grupo para receber dívidas contraídas entre os meses de maio e dezembro do ano passado.
Na lista de dívidas do Consórcio, que tem sede na cidade de Bauru, interior de SP, os débitos totalizam uma dívida total de R$ 772.892,72 – a maior delas de R$ 266.330,80 com a empresa Minerpav Mineradora Leverger Ltda, que pediu a falência do consórcio por Insolvência, após o grupo não pagar três notas fiscais com datas de 2023.
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