03 de Maio de 2025
facebook twitter instagram youtube

POLÍTICA Sexta-feira, 07 de Março de 2025, 07:45 - A | A

07 de Março de 2025, 07h:45 - A | A

POLÍTICA / CAMPANHA À VISTA

Buzetti diz que atraso no BRT não prejudica Mauro, mas alerta: “Tem que ficar pronto até 2026”

Senadora disse que impasse pode não respingar na candidatura do atual gestor de MT ao senado no ano que vem.

Ari Miranda
Única News



Em conversa com jornalistas, a senadora Margareth Buzetti (PSD-MT) disse acreditar que a lentidão das obras do ônibus de trânsito rápido (BRT) não trarão desgastes ao nome do governador Mauro Mendes (UB), que recentemente foi anunciado como um dos “aspirantes” a uma vaga no Senado Federal.

Na visão da parlamentar, o impasse recente entre o Governo de MT e o Consórcio BRT, que até então era responsável pela execução das obras, não cairá na conta do governador, visto que, quando Mauro assumiu a gestão do Palácio Paiaguás, “herdou” as obras paralisadas do modal VLT, prometido no pacote de obras da Copa do Mundo de 2014 e que nunca saiu do papel.

“Não acho que prejudica o Mauro. Esse BRT, e antes VLT, está travado desde 2010. Mas claro, ele tem que entregar, vai ter que dar um jeito”, disse Buzetti a jornalistas.

“Esse BRT tem que sair! Se tiver que tirar o Consórcio tira, muda, traz gente de fora, mas tem que sair até 2026”, reiterou.

Com a lentidão das obras, que estavam previstas para serem entregues em outubro do ano passado, há exatamente 1 mês atrás, o Governo do Estado decidiu pelo fim do contrato o Consórcio BRT Cuiabá, composto pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda., após reiterados descumprimentos de prazos para a entrega da obra.

Ari Miranda | Única News

obra do brt na avenida do cpa

Canteiro de obras do BRT no bairro Alvorada, em Cuiabá.

“CALOTE” EM FORNECEDORES

Mesmo recebendo os repasses em dia do Governo de MT, além de atrasar a entrega da obra, o Consórcio BRT também descumpriu uma série de acordos comerciais com fornecedores, que foram à Justiça pedir o bloqueio judicial dos bens do grupo para receber dívidas contraídas entre os meses de maio e dezembro do ano passado.

Na lista de dívidas do Consórcio, que tem sede na cidade de Bauru, interior de SP, os débitos totalizam uma dívida total de R$ 772.892,72 – a maior delas de R$ 266.330,80 com a empresa Minerpav Mineradora Leverger Ltda, que pediu a falência do consórcio por Insolvência, após o grupo não pagar três notas fiscais com datas de 2023.

  ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI  

RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3

Comente esta notícia